quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Muitos caminhos?


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Um comentário:

Eduardo Medeiros disse...

Olá Joel, tudo bem?

Apesar da linha de pensamento do seu blog ser bem diferente do meu (saladopensamento), estou te seguindo pela qualidade do que li.

Apesar de ser cristão evangélico, cristão evangélico não sou, visto que tal designação está corrompida pela igreja-mercado e pelo cristianismo sem conteúdo dos nossos dias.

Prefiro me autodenominar "jesuita", não daquela ordem católica romana, que no brasil, nos deu Anchieta, mas alguém que amante do Nazareno e de sua praxis de vida.

Sim, o reconheço como salvador, caminho e vida,símbolos poderosos no cristianismo, ainda que na maior parte dos Evangelhos não se trate em pormenores da tal "morte vicária".

Mas não vejo porque deva-se interpretar tal versículo(que aliás só está em João, se não me falha a memória, e que pode ser reflexo do pensamento e da teologia deste autor, tópico que não dá para discorrer aqui), como impedimento de acesso a Deus de quem não for "cristão", de quem não for membro de igreja, de quem professe outra religião.

Vejo na declaração de Jesus(agora sem levar em conta se é um dito autêntico ou se é teologia joanina), de que ele é o caminho não apenas pelo seu ensinamento, mas porque ele mesmo se identifica com a VERDADE.

Jesus nunca pregou a si mesmo, ele sempre pregou ao Deus a qual ele chamava de Pai. Então porque insistimos em pregar que quem não "aceita" Jesus está condenado à danação eterna?

Chega, que este comentário já está virando um artigo rssssss

Meu querido, não se escandalize com este irmão não fundamentalista, mas que possui bons amigos fundamentalistas, espero poder trocar boas experiências por aqui.

Abraços fraternais