quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A esperança.

"A esperança serve para dar alegria aos tristes. Ela é uma estrela. Estrelas não aparecem durante o dia. Estrelas só brilham durante a noite. Somente aqueles que caminham de noite podem vê-las. (...) Mestre Benjamin continuou: "A esperança vê o que não existe no presente. Existe só no futuro, na imaginação. A imaginação é o lugar onde as coisas que não existem, existem. Este é o mistério da alma humana: somos ajudados pelo que não existe. Quando temos esperança, o futuro se apossa dos nossos corpos. E dançamos. O poeta que escreveu esses poemas estava embriagado de esperança. E quem é possuído pela esperança fica grávido de futuros. (...) O mais surpreendente nisso tudo é que a estrela inacessível tem um rosto de criança... Aqueles que ouvem a melodia do futuro plantam árvores a cuja sombra nunca se assentarão. Mas não importa. Eles se alegram imaginando que as crianças amarrarão balanços nos seus galhos (...)".

Excertos do livro Perguntaram-me se acredito em Deus, de Rubem Alves.

sommario dell’opera

   Embora o ano ainda respire - com a ajuda de aparelhos, é verdade! - agonizando como um doente em estágio terminal, creio que já possa fazer um resumo do que foi 2010 na minha vida. Melhor dizendo: do que foi a minha vida em 2010.

   Minha vida em 2010 deu uma reviravolta gigantesca para melhor. E isso eu devo única e exclusivamente à graça e misericórdia do meu Paizinho Querido, o bom Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. À Ele, pois, toda hora e glória para sempre e eternamente.

   Obrigado, Senhor.

   Que venha 2011. Bênçãos para todos!

domingo, 24 de outubro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Viva.


     Está claro que, em virtude das comemorações do centenário de Chico Xavier, a mídia no Brasil – a Globo, em especial – está dando um grande destaque para o Espiritismo este ano. Aliás, já há muito tempo que a Rede Globo de Televisão vem incentivando esta prática através de suas telenovelas e seriados. O folhetim “Escrito nas Estrelas” e o seriado “A Cura” são exemplos mais recentes. Além do filme “Nosso Lar”, que já foi visto por mais de dois milhões de pessoas nos cinemas.
     
     No Espiritismo, a crença de que os espíritos dos mortos passam para outra esfera da existência humana e que, após algum tempo reencarnam e voltam para essa nossa esfera é muito atraente para a maioria das pessoas. Isso porque, para muitos, a idéia de que você sempre poderá voltar para consertar as coisas soa muito bem. Porém, creio que o principal atrativo do Espiritismo é a idéia de que os mortos possam se comunicar com os vivos e, dessa forma, realizar alguma coisa boa mesmo estando do outro lado. Mas, não é isso que a Bíblia ensina.
     
     Considerando apenas Filipenses 1.24-26, aprendemos que, para abençoar as pessoas, é necessário que permaneçamos vivos. Ou seja, se queremos cumprir a vontade de Deus e expressar o amor conforme Jesus nos ensina, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como queremos ser amados (Mt 22.37-40), temos que aproveitar esta vida. Pois, depois desta, vem o juízo (Hb 9.27,28). A Bíblia diz que a morte é como água derramada na terra. Uma vez que se derrama, não se pode ajuntar mais (2 Sm 14.14).
     
    Para abençoar nossos irmãos, é necessário que permaneçamos vivos. Vivos em todos os sentidos. Quando a morte nos ronda e ficamos tentados a desistir, devemos nos lembrar daqueles que caminham conosco e que precisam da nossa ajuda. Sempre haverá alguém que você possa ajudar. O apóstolo Paulo nos mostra isso na carta que escreveu aos irmãos de Filipos. Mais uma vez ele nos dá um grande exemplo de altruísmo e amor ao próximo. Preso e na iminência de ser condenado à morte por seguir a Jesus, ele se recorda de outros que, sob o mesmo fogo de perseguição, ainda precisavam do seu apoio. Gente que ele amava e por quem era amado.
     
     Deixar esta vida e estar com Cristo é muito melhor, diz ele. Entretanto, era necessário continuar vivo para ajudar aos seus irmãos a progredirem na caminhada com Jesus aqui mesmo, na terra dos viventes. Com isso, ele os fortalecia e os ensinava como se regozijar por meio da fé. A fé produz alegria.
    
     É bem verdade que, em muitos momentos, somos tentados à morte. Não falo da morte física, necessariamente. Falo da morte dos nossos sonhos, dos nossos projetos. Há muitos que estão vivos, mas que já desistiram da vida há tempos. Não os julgo. Creio que somos todos susceptíveis a isso. Nesses momentos é como se estivéssemos amarrados numa âncora que nos arrasta para as profundezas da tristeza e do desânimo. Damos tudo por perdido e a vida perde todo o seu bom sabor. Parece que, em alguns momentos, o próprio Paulo era tentado por esse tipo de pensamento. Mas ele vence essas tentações ao se lembrar dos seus irmãos. Quando se lembra da igreja e de tanta gente que ainda poderia ser ajudada, ele se dispõe a fazer o que podia naquela situação de encarceramento, isto é, orar (Fp 1.4) e escrever cartas de orientação e estímulo, sob a inspiração do Espírito Santo.
     
     Sempre que a morte lhe parecer uma alternativa atraente diante de todas as crises que a vida nos impõe, lembre-se de que você ainda pode fazer algo útil em favor de alguém. O verdadeiro discípulo de Cristo se renova no serviço a Deus e ao próximo. Pense nisso e viva por amor a Deus, a si mesmo e às pessoas que Deus quer abençoar através de você. Não desista. O tempo para se fazer o bem se chama Hoje. Pois, como diz as Escrituras Sagradas: “Um pouco mais de tempo, um pouco mesmo, e virá aquele que tem de vir; ele não vai demorar. E todos aqueles que eu aceito terão fé em mim e viverão. Mas, se uma pessoa voltar atrás, eu não ficarei contente com ela. Nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e somos salvos”. (Hb 10. 37-39).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O "eixo do mal" em terras brasileiras.

 
Pelas mais variadas razões, diferentes amigos e, quem sabe, alguns inimigos, me mandaram um vídeo do pastor Paschoal Piragine, com o sugestivo aviso: “Corremos perigo. Repassem, por favor, antes que seja tarde demais”. Levei um susto e, imagino, essa era exatamente a ideia. Tema: a iniquidade e em quem (não) votar nas próximas eleições. O perigo da “institucionalização da iniquidade” que se avizinha: 3 de outubro.

Considerando o assunto — campanha política —, nada de novo. As eleições são pródigas em vídeos, CDs e gravações, digamos, apócrifos, sobre demônios, comunistas, entre outros tipos de anticristos que, não muito tempo depois do pleito, passam a frequentar os mesmos salões dos religiosos.

O medo e a desconfiança também fazem parte do jogo político. Nem sempre um jogo limpo. Mas a luta pela não institucionalização da iniquidade não é nova. Vou poupar o leitor e vou direto ao ponto. Talvez, tal institucionalização seja fruto do constantinismo, tantas vezes chamado ingenuamente de “bênção de Deus” por nós evangélicos: telhas, praças da Bíblia, terrenos, dia disso, dia daquilo, entre outras sinecuras. Constantinismos daqui e dalém-mares. No governo e na igreja de hoje, no governo e na igreja de ontem.

Como alerta, para além da política eleitoral, faço coro com o pastor Piragine: “Nós não queremos a iniquidade institucionalizada no Brasil”. É bom que o cidadão e, vá lá, o eleitor cristão conheçam a história do “seu” candidato. Saibam por onde andou, com quem andou, se está a serviço de alguém — grupo, partido, empresa, ONGs, igreja, movimentos. No entanto, é preciso cuidado com a tentação — que podemos chamar de “tentação Copa do Mundo”, aquela que acontece de quatro em quatro anos — de traçar uma linha divisória entre o bem e o mal em terras brasileiras. É bom lembrar N. T. Wright sobre o assunto: “A linha que separa o bem e o mal não passa entre “nós” e “eles”, mas sim por cada indivíduo, por cada sociedade”.

E, por falar em eleições, é preciso ser prático. Não faz muitos dias, mais de 3 mil homens (policiais civis e militares) fizeram a segurança da 14ª Parada do Orgulho Gay em São Paulo, na Avenida Paulista e na Rua da Consolação. Os investimentos bateram a casa de 1 milhão de reais, por parte da Prefeitura Municipal de São Paulo. Uma semana antes do evento, o coordenador geral da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual, Franco Reinaudo, não deixava dúvidas: “A parada pretende ser mais organizada e segura do que a edição de 2009. Usaremos [os recursos] para melhorar a infraestrutura para atender melhor munícipes e turistas”. Ao final da festa, que reuniu 3 milhões de pessoas, o representante do governo municipal arrematou: “Este é o nosso Natal”...

Enfim, não sem ironia, podemos respirar aliviados: a iniquidade já está “institucionalizada”. E, diga-se de passagem, em São Paulo, onde a cidade e o estado, não é de hoje, têm governos de oposição ao temido partido que tomou conta do Palácio do Planalto. Devo repetir. O alerta é válido e, de fato, “Deus não tolera a iniquidade”. Acrescento: não importa o partido. Mas ela tem data de validade; apenas não arriscaria a dizer que é 3 de outubro. De qualquer modo, parafraseando o texto bíblico, não é bom confiar em príncipes, quer do PT, do PSDB, do DEM, nem mesmo em príncipes evangélico.


• Marcos Bontempo, editor da Revista Ultimato.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aurora caiçara.


Tive a felicidade de presenciar este momento tão maravilhoso: nascer do Sol em Cananéia. O Sol aparece e com ele a certeza de que, mais uma vez, as misericórdias do Senhor se renovaram. Aleluia!

Prece por todas elas.

Senhor,

lembra-te das mães que amamentam suas crianças especiais, elas nos ensinam o amor mais verdadeiro;
lembra-te das mães que esperam, domingo pela madrugada, nas calçadas das penitenciárias, a oportunidade de beijar os filhos encarcerados, elas nos avisam que todo amor faz sofrer;
lembra-te das mães que, sem dormir, aguardam  seus filhos chegar, elas demonstram que zelo nasce do querer bem;
lembra-te das mães viúvas, elas se fazem de pais e são elas que tiram da morte seu poder de matar;
lembra-te das mães abandonadas pelos maridos, nelas está o eliminar pelo ódio ou o curar pela doçura;
lembra-te das mães solteiras na hora em que estão parindo, delas jorra o antídoto que enfraquece a culpa;
lembra-te das mães enlouquecidas confinadas em hospícios públicos, nelas a litania do amor dispensa qualquer nexo;
lembra-te das mães que agasalham seus filhos com jornais em calçadas urbanas, nelas o amor se transforma em teimosia;
lembra-te das mães que amamentam em campos de exilados, nelas reside a esperança, a barbárie e a indiferença humanas não conseguem relaxar a força do abraço;
lembra-te das mães que acabaram de enterrar seus filhos, delas se ouve o lamento mais dolorido e com elas ninguém esquece que é pó;
lembra-te de todas, todas as mães e outros órfãos como eu, não se sentirão esquecidos.

 Soli Deo Gloria

Pr. Ricardo Gondim.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Continue sorrindo, continue brilhando.


Continue sorrindo, continue brilhando,
Sabendo que pode sempre contar comigo.
Com certeza, é para isso que servem os amigos.

Em bons tempos e tempos ruins,
Eu estarei ao seu lado, pra todo o sempre
É para isso que servem os amigos.

     Não é fácil tolerar a minha rabugice. Reconheço que em alguns momentos sou intolerável. Mas algumas pessoas têm se destacado na minha vida por esta incrível capacidade. E esta música é para homenagear uma amiga muito especial que está aniversariando hoje. Completa seus vinte aninhos. Há pelo menos dois eu tenho a alegria e a honra de ser seu amigo. Tem sido maravilhoso poder contar com sua amizade e seu carinho, Larissa. Que Deus continue te abençoando e que possamos viver a letra dessa música em toda a sua intensidade. Você é uma linda luz na vida de todos os que te conhecem. Continue brilhando. Parabéns e beijos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Apesar de tão raros, não há nada melhor do que um grande amigo.

Não são poucos os momentos em que me pego cantarolando essa música. Sempre que isso acontece, me lembro das pessoas com as quais me exercito nessa arte que é fazer amizades. Seria injusto citar um único nome. São pessoas de muitos lugares, de perto e de longe, no tempo e no espaço. São amigos recentes e amigos não tão recentes. Aqueles que vejo sempre e aqueles que, mesmo longe, num minuto de prosa a distância já é vencida. Celebro essas amizades e agradeço a todos que têm se importado comigo e têm demonstrado esse carinho de várias maneiras. Agradeço, principalmente, pelas orações em meu favor. Que Deus os abençoe sempre. Um grande e fraterno abraço.  

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Tiago 2.

2.1   Meus irmãos, vocês que crêem no nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, nunca tratem as pessoas de modo diferente por causa da aparência delas.
2.2   Por exemplo, entra na reunião de vocês um homem com anéis de ouro e bem vestido, e entra também outro, pobre e vestindo roupas velhas.
2.3   Digamos que vocês tratam melhor o que está bem vestido e dizem: “Este é o melhor lugar; sente-se aqui”, mas dizem ao pobre: “Fique de pé” ou “Sente-se aí no chão, perto dos meus pés.”
2.4   Nesse caso vocês estão fazendo diferença entre vocês mesmos e estão se baseando em maus motivos para julgar o valor dos outros.
2.5   Escutem, meus queridos irmãos! Deus escolheu os pobres deste mundo para serem ricos na fé e para possuírem o Reino que ele prometeu aos que o amam.
2.6   No entanto, vocês desprezam os pobres. Por acaso, não são os ricos que exploram vocês e os arrastam para serem julgados nos tribunais?
2.7   São eles que falam mal do bom nome que Deus deu a vocês.
2.8   Se vocês obedecerem à lei do Reino, estarão fazendo o que devem, pois nas Escrituras Sagradas está escrito: “Ame os outros como você ama a você mesmo.”
2.9   Mas, se vocês tratam as pessoas pela aparência, estão pecando, e a lei os condena como culpados.
2.10   Porque quem quebra um só mandamento da lei é culpado de quebrar todos.
2.11   Pois o mesmo que disse: “Não cometa adultério” também disse: “Não mate”. Mesmo que você não cometa adultério, será culpado de quebrar a lei se matar.
2.12   Falem e vivam como pessoas que serão julgadas pela lei que nos dá a liberdade.
2.13   Quando Deus julgar, não terá misericórdia das pessoas que não tiveram misericórdia dos outros. Mas as pessoas que tiveram misericórdia dos outros não serão condenadas no Dia do Juízo Final.
2.14   Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo?
2.15   Por exemplo, pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer.
2.16   Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: “Que Deus os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem.”
2.17   Portanto, a fé é assim: se não vier acompanhada de ações, é coisa morta.
2.18   Mas alguém poderá dizer: “Você tem fé, e eu tenho ações.” E eu respondo: “Então me mostre como é possível ter fé sem que ela seja acompanhada de ações. Eu vou lhe mostrar a minha fé por meio das minhas ações.”
2.19   Você crê que há somente um Deus? Ótimo! Os demônios também crêem e tremem de medo.
2.20   Seu tolo! Vou provar-lhe que a fé sem ações não vale nada.
2.21   Como é que o nosso antepassado Abraão foi aceito por Deus? Foi pelo que fez quando ofereceu o seu filho Isaque sobre o altar.
2.22   Veja como a sua fé e as suas ações agiram juntas. Por meio das suas ações, a sua fé se tornou completa.
2.23   Assim aconteceu o que as Escrituras Sagradas dizem: “Abraão creu em Deus, e por isso Deus o aceitou.” E Abraão foi chamado de “amigo de Deus”.
2.24   Assim, vocês vêem que a pessoa é aceita por Deus por meio das suas ações e não somente pela fé.
2.25   Foi o que aconteceu com a prostituta Raabe, quando hospedou os espiões israelitas e os ajudou a sair da cidade por outro caminho. Deus a aceitou pelo que ela fez.
2.26   Portanto, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem ações está morta.

(De acordo com a Nova Tradução na Linguagem de Hoje - SBB).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Unidade na diversidade.

     Fico impressionado com a capacidade que as pessoas têm de deixar de lado rixas históricas em nome de uma paixão em comum. Na história do futebol, por exemplo, temos várias situações que nos mostram esta realidade. O Santos de Pelé parou conflitos na África, a Seleção Brasileira trouxe uma trégua ao Haiti, os Estados Unidos enfrentaram o velho inimigo Irã em uma Copa do Mundo – os exemplos são muitos.

     Nesta semana eu vi na televisão uma propaganda interessante. Nela aparecem dois meninos, um israelense e um palestino. Separados por anos e anos de ódio entre os seus povos, têm em comum o fato de estarem usando a camisa da seleção brasileira. Este fato, por si só, fez com que houvesse uma empatia entre eles. Ambos são apaixonados por futebol, no caso, o melhor futebol do mundo. Movidos por esta paixão, deixam o ódio de lado e começam a trocar passes e a brincar com uma bola.

     A Bíblia nos fala de outra paixão que derrubou barreiras entre os seres humanos, a paixão de Cristo. É claro que não há comparação entre uma coisa e outra. Mas o apóstolo Paulo, falando sobre a separação existente entre judeus e gentios, declara: “Pela sua morte na cruz, Cristo destruiu a inimizade que havia entre os dois povos. Por meio da cruz, ele os uniu em um só corpo e os levou de volta para Deus.” (Efésios 2.16). E não são apenas as barreiras nacionais e étnicas que devem cair por terra. Toda e qualquer razão que possa trazer desunião entre os seres humanos deve ser vista sob o prisma do sacrifício de Jesus.

     Mesmo considerando o fato de sermos irmãos em Cristo Jesus e estarmos unidos em um só corpo, que é a Igreja, há diversidades culturais, de pensamentos, vivências e diferença de opinião entre nós acerca de vários assuntos. Porém, essa diversidade não pode nos separar uns dos outros. Em outro texto, o mesmo Paulo diz: “Desse modo não existe diferença entre judeus e não-judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus.” (Gálatas 3.28).

     Precisamos ter a maturidade de separar as pessoas daquilo que elas pensam. Se até o mundo consegue enxergar isso e usa o futebol para ensinar conceitos como a fraternidade, tolerância e respeito entre as pessoas, muito mais nós, que conhecemos a verdade do Evangelho, devemos basear as nossas relações no amor do Pai revelado em Jesus. Podemos até divergir no campo das idéias, mas não podemos permitir que isso azede o nosso relacionamento como irmãos. Que Deus nos ajude a cada dia para que possamos compreender e, sobretudo, viver com base naquilo que Ele mesmo nos revela na Sua Palavra.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ajude o povo do Haiti através da Visão Mundial.

 - (DANIEL MOREL/AFP)
(foto tirada por Daniel Morel/AFP)

     É fato que, aproveitando-se da comoção causada por mais esta catástrofe, muitos golpistas agirão para tentar enganar as pessoas quanto às doações para ajudar a socorrer a população do Haiti. Portanto, precisamos ficar alertas. Muitos e-mails serão enviados com links falsos apenas para instalar vírus ou para informar contas bancárias de vigaristas.

     Considerando-se a extrema necessidade que aquelas pessoas têm de receber ajuda, sugiro que esta seja dada através de uma organização séria, que está atuando no Brasil já há muitos anos e que está recolhendo doações para o Haiti. Trata-se da Visão Mundial. Clique aqui e faça a sua doação. Você também poderá conhecer outros projetos de ajuda desenvolvidos por esta ong e ajudar mensalmente.

     Caso não esteja conseguindo abrir a página de doações, entre no site da Visão Mundial clicando aqui.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A morte do outros e a morte dos nossos.

     Gente morre o tempo todo. Em média, morrem cento e vinte pessoas a cada minuto no mundo. Os noticiários falam mais de morte do que de vida. Desastres de toda sorte ceifam as vidas das pessoas num instante. Assistimos isso acontecendo mundo afora e já estamos até petrificados diante de tantos acontecimentos ruins. Encaramos as tragédias com muita naturalidade, pois acontecem distantes de nós. Essa é a morte dos outros.

     Mas, como que para lembrar que ainda somos humanos, tem a morte dos nossos. Morte que faz com que sintamos a dor mais terrível que alguém pode sentir, a dor da alma. Dor que Max Lucado chama de 'a névoa do coração partido'. Dor que rasga o nosso peito e que nos sufoca numa agonia sem fim. A dor do vazio deixado por alguém que tanto amamos. A dor de saber que esta pessoa nunca mais entrará casa adentro com aquele sorriso radiante nos lábios. Essa é a morte dos nossos.

     Essa semana começou de maneira trágica para nós. Uma família de irmãos em Cristo, membros da Igreja Batista de Vila Antunes, perdeu um rapaz de dezessete anos, o Felipe. Já expressei meus sentimentos no velório e no sepultamento. Mas quero expressar nesse espaço a minha solidariedade para com os pais, Damião e Erenilda, seu irmãozinho Gustavo e para com os seus avós, tios, primos e amigos por este acontecimento tão infeliz. Nada, absolutamente nada que possamos fazer ou dizer poderá aplacar a dor de seus corações. Apenas colocarmos as suas vidas em oração diante do nosso Pai celeste, o Deus de todo o conforto, para que Ele cuide dos seus corações.

     Num certo sentido, a morte dos outros sempre será a morte dos nossos e vice-versa. Por isso é que a solidariedade entre nós é tão importante. Por isso é que jamais poderemos deixar de ter compaixão uns pelos outros. Não se esqueça de orar por esses irmãos.