"E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina; (...)". I Pedro 2.7
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Pessoas não mudam.
Pessoas não mudam. Elas falam em mudar, mas não mudam. Na verdade, mudam apenas quando não têm outra alternativa. Essa é a tese de Po Bronson em seu livro "O que devo fazer da minha vida?" (Editora Nova Fronteira), onde relata quarenta histórias tiradas de 900 entrevistas com gente de tudo que é tipo.
Na verdade, Po Bronson é um otimista. Em novembro de 2004, a megacorporação IBM realizou sua conferência de “Inovação Global”, quando reuniu alguns dos melhores cérebros do planeta para propor avanços científicos e tecnológicos capazes de solucionar os grandes problemas mundiais. No topo da agenda estava o setor da saúde, que custa aos Estados Unidos 1,8 trilhão de dólares anuais (três vezes o PIB do Brasil). A grande conclusão a que chegaram foi que muito desta dinheirama seria economizada se as pessoas estivessem dispostas a mudar seus hábitos alimentares e seu estilo de vida. Mas uma pesquisa realizada para subsidiar a discussão mostrou que, mesmo diante da morte iminente, apenas uma entre 10 pessoas mudam seu jeito de pensar e agir. Em outras palavras, para a pergunta: “Se fosse dada a você a opção de morrer ou mudar, o que escolheria?” De cada 10 pessoas, apenas uma escolheria mudar.
Outro dia fui interpelado por uma jovem após uma de minhas palestras. Seu semblante demonstrava apreensão e sofrimento. Foi direta ao ponto: tinha um noivo um pouco violento, que já a havia agredido duas vezes, mas que sempre chorava, pedindo perdão e prometendo não repetir as agressões. Depois, fez a pergunta: “Pastor, devo me casar com ele?” Contrariando um procedimento padrão, respondi de maneira direta: “Apenas se estiver disposta a apanhar pelo resto da vida”. É claro que acredito que aquele sujeito pode mudar. Mas como não podemos ter certeza disso, disse à moça que deve se casar somente na hipótese de acreditar que poderá conviver com o marido, mesmo que ele não mude.
Depois daquela conversa, reavaliei minha fé, minha crença no poder transformador do Evangelho e na força da graça. Onde já se viu, um pastor pessimista quanto à mudança das pessoas?! Logo eu, que acredito que a transformação pessoal à imagem de Cristo é essencial à mensagem cristã e que o maior problema do ser humano não é o diabo, nem o mundo mau, nem nada que exista do lado de fora, mas seu inimigo íntimo, que habita suas entranhas. Após tantos anos presenciando conversões extraordinárias, cheguei ao ponto de duvidar que as pessoas mudam; ou pior – acreditar que a verdade maior é que as pessoas não mudam mesmo.
Precisei percorrer todo o caminho novamente. Revisei o que me ensinaram, e cheguei a conclusões preliminares que, pelo menos a mim, me fizeram mais sentido.
Muita coisa na vida muda, mas continuamos sendo nós mesmos. A conversão não implica na despersonalização. Ela não apaga tudo o que vivemos e nos fez o que somos. Mas após a rendição a Cristo, toda a vida passa por uma revisão, e, necessariamente, deixa-se de fazer muita coisa. E passa-se a fazer outras. Não por obrigação ou culpa, mas por uma nova orientação da vontade: afinal, mudou o objeto de devoção. As figuras “morte e ressurreição”, ou “novo nascimento”, que simbolizam o antes e o depois da experiência mística-espiritual cristã, significam passar a viver orientado para outra direção. Não é que tenhamos mudado – o que mudou foi a maneira como convivemos com o que sempre fomos, e provavelmente vamos continuar sendo. O extraordinário nisso é que já não somos mais obrigados a ser o que sempre fomos. Não estamos mais escravizados a realizar a sina da nossa personalidade nem a cumprir o vaticínio das marcas que a vida deixa. Somos livres: livres para nos reinventarmos, livres para virmos a ser e, inclusive, livres para continuar sendo o que sempre fomos. O que muda é que nos relacionamos de maneira tão diferente conosco mesmos, que as pessoas ao nosso redor dirão que parecemos outra pessoa. Conhecemos a verdade, e a verdade nos libertou. Na verdade, as pessoas mudam, mas em número, profundidade e velocidade inferiores ao que desejamos: pouca gente, mudanças razoavelmente superficiais e lentas.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O caso Palocci.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
A lição de Ted Kennedy.
A luta pela defesa dos direitos humanos caracterizou a atuação deste veterano da política americana. Posicionou-se contra as ditaduras militares que se estabeleceram na América Latina nas décadas de 60 e 70 e discursou contra o regime militar brasileiro pelos constantes atentados às liberdades individuais cometidos durante a ditadura, entre eles os assassinatos do filho da estilista Zuzu Angel e do deputado federal Rubens Paiva, pai do escritor Marcelo Rubens Paiva.
Na história recente americana, foi um opositor ferrenho da política de extermínio do governo Bush. Teve coragem de votar contra a invasão do Iraque, contrariando a opinião pública do seu país. Participou ativamente da elaboração do projeto de reforma do sistema de saúde americano.
A política precisa ser feita para melhorar a vida das pessoas e não para privilegiar uma classe de políticos corruptos que dilapidam o patrimônio público e agem na Casa do Povo, que é o Congresso Nacional, como se estivessem na casa da Mãe Joana.
Creio que precisamos nos posicionar nessas próximas eleições. A melhor resposta que o povo brasileiro poderia dar, seria não reeleger ninguém. Se tivermos que errar, que sejam erros novos.
Descanse em paz, bravo senador... americano.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Não há portas fechadas.

A Maldição da Teologia da Prosperidade.
“A vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias. E esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor. Ai dos que ajuntam casa a casa, e reúnem herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores da terra (...). Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal, que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade, que põem o amargo por doce, e o doce por amargo”
Nesta passagem encontramos uma dura advertência aos que almejam acumular riquezas, e que para justificar seu monopólio, subvertem valores. Chamam “certo”, o que Deus diz ser “errado”.
Em uma sociedade capitalista, em que o capital tem supremacia sobre o trabalho, enriquecer às custas do trabalho alheio é visto como um sinal de esperteza, de sagacidade, de inteligência.
Infelizmente, assistimos à igreja sucumbindo a este espírito. Pastores bradam de seus púlpitos que o crente deve almejar ser patrão, em vez de conformar-se em ser empregado. Deve ser “cabeça” em vez de “cauda”. O problema não está em motivar as pessoas a melhorarem sua condição econômica. Não há nada de errado em querer ascender socialmente. O problema é quando esta ascensão é desejada apenas pelo glamour, pela vaidade, desprezando a responsabilidade social que ela demanda.
Ao estimular seu povo a ascender socialmente, o pregador deveria focar as oportunidades de trabalho que um empregador poderia criar, diminuindo assim o alto índice de desemprego, e conseqüentemente, a criminalidade. Mas em vez disso, enfatiza-se apenas o conforto material e social que tal ascensão poderá promover a ele e à sua família.
Testemunhos são colhidos de pessoas que usam suas conquistas materiais, como a aquisição de um carro luxuoso, ou uma cobertura de frente para a praia, como aferidor de sua fé. Ainda não vi um pastor perguntando a tais empresários emergentes, quantos foram beneficiados através de sua prosperidade.
A advertência profética diz que Deus esperava que Seu povo exercesse justiça, mas viu opressão, retidão, mas ouviu clamor. Este é o tipo de clamor que Deus jamais gostaria de ouvir.
De quem seria este clamor? Daqueles que são explorados por quem almeja concentrar riquezas. Por isso Deus adverte o Seu povo:
“Não explorarás o assalariado pobre e necessitado, seja ele teu irmão, seja ele estrangeiro que mora na tua terra e nas tuas cidades. No mesmo dia lhe pagarás o seu salário, para que o sol não se ponha sobre a dívida, pois ele é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado”
A expressão “Ai” encontrada em algumas advertências divinas, tem como propósito ressaltar a seriedade e o rigor com que Deus trata certas injustiças.
“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem paga, e não lhe dá o salário do seu trabalho”- Jeremias 22:13
“Vede! O salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, e que por vós foi retido com fraude, está clamando. Os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor Todo-poderoso” - Tiago 5:4
Entretanto, Deus se recusa a ouvir o clamor dos exploradores; daqueles que trabalham com o único intuito de concentrar bens, e que para isso, não hesitam explorar seu semelhante:
“A vós que aborreceis o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a sua carne de cima dos seus ossos, que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela, e como carne do meio do caldeirão. ENTÃO CLAMARÃO AO SENHOR, MAS ELE NÃO OS OUVIRÁ, antes esconderá deles a sua face naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras.” - Miqueias 3:2-4
Os ricos deste mundo precisam acordar para o fato de que todas as nossas obras são sementes, que mais cedo ou mais tarde, resultarão em colheitas. Oséias os denuncia, dizendo que “eles semeiam ventos, e colhem tormentas” (Oséias 8:7a). Toda a injustiça praticada pelas elites brasileiras, tem resultado numa escalada da violência sem precedentes na História deste país. Os mesmos que se negam a pagar um salário justo a seus empregados são obrigados a gastar fortunas em segurança, blindando seus carros, colocando sistemas de alarme caríssimos em suas residências, e contratando equipes de vigilância.
Deus está exercendo juízo sobre essa elite indiferente, que enriquece às custas da injustiça feita ao trabalhador:
“Chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o trabalhador, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.” - Malaquias 3:5
O Reino de Deus está sempre na contramão do sistema deste mundo. Por isso, podemos afirmar que a mensagem do Reino é a mais subversiva jamais pregada.
Por que há tão poucos em posse de tantas riquezas, enquanto grande parte da humanidade vive abaixo da linha da pobreza? Como poderíamos reverter isso? Através da pregação do Reino de Deus.
Mas não devemos nos ater a pregar a mensagem. Precisamos encarná-la, trazê-la da teoria para a prática. Em outras palavras, precisamos semear justiça, onde até hoje só se semeou opressão e exploração.
“Semeai para vós em justiça, ceifai o fruto do constante amor, e lavrai o campo de lavoura, porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.” - Oséias 10:12
Veja que semear em justiça é sinônimo de buscar ao Senhor. Ainda que as mudanças não ocorram com a rapidez que desejamos, não podemos nos cansar de fazer o bem, até que “chova a justiça”. Aqui vale a admoestação apostólica:
“Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer. Tudo que o homem semear, isso também ceifará (...). E não nos cansemos de fazer o bem, pois a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" - Gálatas 6:7,9-10
E o escritor de Hebreus complementa:
“Não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, pois com tais sacrifícios Deus se agrada” - Hb.13:16
Cada vez que praticamos o bem, e repartimos com alguém aquilo que o Senhor nos deu, estamos semeando no Reino de Deus. Em breve, a chuva virá, e toda a Terra será renovada.
“Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o jardim faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Deus fará brotar a retidão e o louvor perante todas as nações.” - Isaías 61:11
Tudo o que Deus nos concede é com o fim de abençoar aos que nos cercam. Não temos o direito de concentrar nada em nossas mãos.
Texto do Hermes C. Fernandes, postado originalmente em seu blog.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Volta, Belchior!
domingo, 23 de agosto de 2009
Ai, ai...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Pastor Denorex
Informativo da Comissão de Seleção Pastoral
Em nossa procura por um pastor adequado, dos candidatos investigados pela comissão, apenas um foi encontrado com as qualidades necessárias. A lista abaixo contém os nomes dos candidatos e nossos comentários sobre cada um.
ADÃO: Homem de Deus mas tem problemas com sua esposa. Ficamos sabendo que ele e sua esposa gostam de andar pelados pelos bosques e prados.
NOÉ: Tem 120 anos de experiência em pregação, mas nenhum convertido. Gosta de projetos mirabolantes.
ABRAÃO: Deixou sua terra natal e vive perambulando por aí. Foi para o Egito durante tempos difíceis. Lá, soubemos que se meteu em problemas com as autoridades enquanto tentava se safar de forma mentirosa.
MOISÉS: Um camarada modesto e humilde, péssimo comunicador, até mesmo gagueja algumas certas horas. Algumas vezes explode e sai batendo com seu cajado, outras vezes age de maneira rispida em reuniões. Alguns dizem que ele abandou uma igreja anterior acusado de ter matado um homem.
DEBORA: Em uma palavra --- Mulher
DAVI: O líder mais promissor de todos até que descobrimos que ele teve um caso com a mulher de seu próximo. Poderia até ter sido considerado para a posição de Ministro de Música, se não tivesse sucumbido.
SALOMÃO: Tem reputação de grande sábio, mas falha em colocar em prática o que prega. Mulherengo.
ELIAS: Provou ser inconsistente, e é conhecido por afrouxar quando submetido a pressões.
OSÉIAS: Um pastor gentil e carinhoso mas as pessoas não saberiam lidar bem com a profissão de sua mulher. Já se divorciou também.
JEREMIAS: muito emocional e alarmista; alguns dizem que é uma dor de cabeça.
AMÓS: Vem de um passado no campo, meio caipirão. É rude, meio grossão. Se ele recebesse treinamento em um de nossos seminários, seria um pregador muito promissor; o que atrapalha ele é seu viés contrário à pessoas abastadas.
JOÃO: Autodenomina-se Batista, mas não tem tato e se veste como um hippie. Não se sentiria bem num jantar da igreja. É também meio pentecostal e tem o hábito de levantar as mãos para os céus para adorar quando fica excitado. Vocês sabem que permitimos apenas uma das mãos levantadas. Costuma dormir fora de casa, ao relento, segue uma dieta maluca e costuma provocar os líderes denominacionais.
PEDRO: Parece peão de fábrica: tem um temperamento forte e dizem até mesmo que ouviram-no lançar maldições e negar a Cristo publicamente.
PAULO: Tem o jeitão de um executivo moderno e é um pregador fascinante. Porém, tem falta de tato, é muito duro com pregadores mais novos, costuma fazer sermões demorados que avançam noite a dentro.
TIMÓTEO: Tem potencial, mas é muito jovem para a posição.
JESUS: Camarada popular, contudo, logo que sua igreja atingiu 5000, ele começou a ofender todo mundo (especialmente os teólogos; até mesmo ofendeu esta comissão com suas perguntas desconfortantes) e sua igreja acabou se reduzindo a míseros doze apóstolos. É muito controverso, não costuma ficar muito tempo num mesmo lugar e, além do mais, é solteiro.
JUDAS: pareceu ser bem prático, cooperador, bom com finanças, pensa nos pobres, e se veste bem. É conservador e possui boas conexões. Suas referências são bastante sólidas. Nós o estamos convidando para pregar neste próximo domingo, todos nós concordamos haver encontrado o homem que estávamos procurando para preencher o cargo de pastor-presidente. Contamos com sua presença para prestigiá-lo.
Obrigado a todos vocês que nos ajudaram em nossa procura por um novo pastor.
O Relator
Dízimo para o benefício dos pobres. A utopia.
Viv Grigg, em entrevista à Revista Cristianismo Hoje.
Cão que ladra...
sábado, 15 de agosto de 2009
Ele não pesa, ele é meu irmão.
Frango à la carte.
Sobre o inimigo.
Caramba, como se fala no diabo! Fico impressionado como ele se tornou necessário. O diabo suga a fé, derruba crente, se infiltra em poderosas redes de televisão, envia pragas, fura pneu de carro, provoca terremotos, conhece os limites dos municípios e domina territórios. Compete e ganha de Deus. É diabo para cá e para lá o tempo todo.
Se alguém está triste, advinha quem mandou a tristeza. Se alguém duvida, advinha quem mandou a dúvida. Se alguém adoece, advinha quem mandou a enfermidade. Arre! Chega! Será que ninguém vai assumir o que faz? Fica fácil culpá-lo já que o mundo inteiro está controlado, guiado, dominado, manipulado e organizado por Satã. Mas o Bicho merece o estatus de espantalho, Judas, bode expiatório? Até quando os humanos vão projetar nele suas mazelas?
Dá para compreender tanta importância. Como se levantaria dinheiro nas igrejas se o Capeta não fosse a estrela do show da fé? Como televangelistas inculcariam pavor nas pessoas se o Coisa-Ruim não fosse tão medonho? Como as poderosas multinacionais da fé subsidiariam seus projetos se o Demo não adquirisse tanta força? Confesso. Tenho medo de uma religião em que o mal se torna o pivô da espiritualidade. Fico apreensivo com uma fé que não pode prescindir de ameaças e arredio com uma ética constrangida pela possibilidade de Satanás ter direitos legais para arrasar as pessoas que erram.
Não discuto a sua existência. Fico apenas suspeitoso com tanta badalação. Eu já não gostava dele, agora não aguento mais ouvir falar na Peste. Por mim, Belzebu não receberia nenhum jabá. Eu não permito que ele dê o tom do meu culto a Deus; não aceito que seja a minha motivação para agir. Enfim, não deixo que ele tome o lugar de Jesus.
Soli Deo Gloria
Ricardo Gondim ( www.ricardogondim.com.br )
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Oferta.
Assisto entristecido a iniciativa da justiça brasileira de investigar líderes da Universal por lavagem de dinheiro, entre outras acusações. Entristecido por quê? Porque é uma vergonha. Porque somos jogados todos no mesmo saco. Porque é injusto que todos sejamos vistos com desconfiança por conta dos erros de alguns. Isso me entristece. Creio que essa investigação seja necessária. Os indícios de enriquecimento ilícito dos líderes dessa denominação são muitos e ninguém pode ficar à margem da lei.
O mais triste dessa história toda é saber que não só na IURD, mas em muitas outras denominações adeptas da teologia da prosperidade e da confissão positiva, milhões de pessoas continuam sendo enganadas com uma mensagem que enfatiza uma espécie de barganha com Deus. Pessoas que ainda não conseguiram enxergar que a melhor oferta que podemos oferecer ao Senhor é a nossa própria vida. E isso precisa ser feito para glorificar e exaltar o nome do nosso Deus, principalmente, pelo que Ele é. Já essas heresias estimulam as pessoas a buscarem ao Pai pelo que Ele faz, pura e simplesmente. Dessa forma, Deus é enxergado como um mordomo, um gênio da lâmpada. Alguém que está sempre pronto a satisfazer os nossos caprichos. Isso é muito triste e revoltante.
Uma amiga me enviou esse vídeo. Compartilho com vocês por entender que a letra dessa música do Third Day reflete bem o que a Bíblia declara acerca daquilo que Deus espera de nós.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
A pobreza é uma maldição.
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Com um jeito simples, fala mansa, sorriso tímido e olhar pacato, Viv Grigg facilmente passaria despercebido, não fosse pela notória aparência de estrangeiro. Mas por trás de seu temperamento tranquilo e comedido, este neozelandês de 58 anos faz um trabalho de gigante. Oriundo de uma família de posses, decidiu abrir mão dos confortos da vida abastada para viver em favelas miseráveis de países pobres e levar o Evangelho de Cristo aos mais necessitados. Munido de conhecimentos adquiridos em seu mestrado e doutorado em teologia, seguiu o que entende ser o exemplo de Jesus na encarnação: deixou sua realidade para viver o dia a dia dos carentes.
Grigg veio ao Brasil para compartilhar sua visão com os cristãos do país. Trata-se de uma filosofia de ação que ele batizou de “avivamento transformador”. Seu objetivo é treinar uma tropa de missionários urbanos locais para se unir a um exército internacional disposto a entrar nas favelas, mesclar-se à comunidade a compartilhar as boas novas de salvação com cores econômicas, sociais e políticas. Já há muita gente fazendo isso, por certo; mas Grigg enfatiza a necessidade de treinamento para que pastores e missionários urbanos possam de fato promover transformação social através do Evangelho. Ele coordena a Urban Leadership Foundation (www.urbanleaders.org, por enquanto apenas em inglês), entidade que é a base do projeto.
Mas esse batista de berço tem uma razão a mais para vir ao Brasil: ele é casado há vinte anos com a missionária brasileira Ieda, da Igreja Metodista Livre, com quem tem três filhos. Por isso, sua relação com o país é especial. “Quero encontrar cinco mil brasileiros que aceitem esse desafio”, anuncia. Autor de O grito pelos pobres e Servos entre os pobres (Ultimato), que está em sua segunda edição, Grigg tem uma visão bem própria acerca da teologia da prosperidade, riqueza e mutualidade. “Não é pecado ser rico, desde que se viva com simplicidade e se ajude os outros”, pontifica. No seu entender, e ao contrário do que boa parte da itelligentzia prega, programas governamentais que normalmente são acusados de assistencialismo podem ser boas iniciativas. Durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, Viv Grigg recebeu a reportagem de CRISTIANISMO HOJE para esta entrevista exclusiva nas dependências do Seminário Teológico Betel, que colaborou no agendamento do encontro.
CRISTIANISMO HOJE – A Igreja Evangélica brasileira é hoje muito influenciada pela teologia da prosperidade. O pobre realmente precisa de promessas materiais para seguir a Cristo?
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Mais uma do Jasiel.
Podemos acreditar nas fontes oficias de informação?
O pai mais forte do mundo.
Dick também o levou em corridas de esqui, escalou montanhas com ele às costas e chegou a atravessar os Estados Unidos rebocando-o com uma bicicleta. E o que Rick fez por seu pai? Não muito -- exceto salvar sua vida.
-- Ele irá vegetar pelo resto da vida -- disse o médico para Dick e sua esposa Judy quando Rick tinha nove meses. -- Vocês devem interná-lo em uma instituição.
Mas o casal não acreditou. Eles repararam como os olhos de Rick seguiam os dois pelo quarto. Quando Rick fez 11 anos eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Carta Aberta de Um Jovem Pastor.
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Agradeço a todos os que continuam em oração pela minha vida. Sei do carinho que todos têm por mim e do desejo que têm de que tenhamos um ministério abençoado. Esse também é o meu desejo e é para isso que venho trabalhando desde que assumi a responsabilidade que o Senhor me deu de pastorear parte do seu rebanho. Entretanto, para que isso aconteça, é necessária a colaboração e a participação efetiva de todos.
Infelizmente, temos contado com um número cada vez menor de pessoas nas nossas celebrações. Muitos dos que, no início, manifestaram o desejo de me apoiar e servir ao Senhor neste rebanho, hoje sequer aparecem. Outros, quando procurados, alegam uma série de dificuldades para justificar suas ausências.