O hábito de ocultar pecados é quase tão antigo quanto o próprio homem. Adão e Eva que o digam (Gn 3.8)! Embrenharam-se entre as árvores do Jardim do Éden na tentativa de esconder de Deus o que haviam feito, mas logo perceberam a inutilidade de tal ato.
Assim como o pecado, a tendência que temos de tentar encobrir a nossa desobediência nos foi transmitida pelo primeiro casal e não são poucos os exemplos bíblicos de pessoas que escolheram trilhar por esse caminho e depois acabaram desmascaradas. Isso nos mostra que, não importa como foi praticado, o pecado sempre será exposto.
Às vezes nos comportamos como Caim, que cometeu o seu pecado em segredo (Gn 4.8-10).
Ou como Esaú, que se deixou levar pelo impulso do momento (Gn 25.32,33; Hb 12.16,17).
Em muitos casos leva anos pra que sejamos descobertos, como aconteceu aos irmãos de José (Gn 42.21).
Pode ser que “a casa caia” rapidamente, como aconteceu com Acã, que tentou ocultar o seu pecado num lugar bem escondidinho. Não teve jeito! Foi descoberto e pagou caro por isso (Js 7.21).
Tem aqueles que agem como Sansão, que pecou “meio sem querer” (Jz 16.16,17), ou como o rei Acabe, que foi instigado por outras pessoas (I Rs 21.7,20).
E não são poucos os que acabam como Belsazar, que cometeu muitos pecados sob a influência do álcool (Dn 5.1,2 e 27).
Tem também o rei Herodes, que pecou por causa de uma promessa tola (Mt 14.6-10).
Tem o pecado de Judas Iscariotes, cometido sob a aprovação das autoridades (Mc 14.10,11). No mesmo episódio
Enfim, pecado é pecado e não há como escondê-lo. Ainda que não sejamos descobertos nesta vida.
O sábio que escreveu o Eclesiastes concluiu o seu livro dizendo que devemos temer a Deus e obedecer aos Seus mandamentos. Ele dá, ainda, uma advertência muito séria: “Nós teremos de prestar contas a Deus de tudo o que fizermos e até daquilo que fizermos em segredo, seja o bem ou o mal”. (Ec 12.14).
Pense nisto.
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