segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Passam as medalhas, ficam os amigos.

(clique no título do post e veja a entrevista).


Acabei de ver o Bernardinho chorando em uma entrevista para a TV Globo. Fato raro e muito significativo. É um ciclo que se fecha na vida de um time que ganhou quase tudo nestes últimos oito anos. Nunca antes na história desse país (êê, Lula!) um time foi tão vencedor em competições de nível internacional. Isso precisa ser levado em conta e o fato de não ganhar dos norte-americanos não desmerece em nada essa trajetória vitoriosa. Parabéns ao Bernardinho, aos jogadores e a toda comissão técnica.

O que mais me tocou na entrevista foram as seguintes palavras: "as medalhas, eu não sei onde é que eles vão colocar. Certamente, alguns aqui, esquecidos - porque eu conheço! - não vão encontrar as medalhas na bagunça do quarto deles. Mas, certamente, vão saber onde é que está o amigo deles."

Tenho aprendido ao longo da vida (que nem é tão longa assim!) a valorizar pessoas em detrimento de coisas. Na fala do Bernardinho eu percebo essa ênfase. O mundo só está na situação em que está, porque as pessoas julgam que ter é mais importante do que ser. E na ânsia de ter (fruto da depravação estabelecida pelo pecado), vão passando por cima umas das outras sem a menor compaixão. Essa nunca foi a vontade de Deus. A única forma de vermos resgatada em nós a capacidade de valorizar gente ao invés de valorizar coisas e de valorizar o ser ao invés do ter é entregar toda a nossa vida para Jesus. Somente com a mente de Cristo é que poderemos viver essas palavras do Bernardinho. As pedras estão clamando!

Pense nisso.

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