quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A morte do outros e a morte dos nossos.

     Gente morre o tempo todo. Em média, morrem cento e vinte pessoas a cada minuto no mundo. Os noticiários falam mais de morte do que de vida. Desastres de toda sorte ceifam as vidas das pessoas num instante. Assistimos isso acontecendo mundo afora e já estamos até petrificados diante de tantos acontecimentos ruins. Encaramos as tragédias com muita naturalidade, pois acontecem distantes de nós. Essa é a morte dos outros.

     Mas, como que para lembrar que ainda somos humanos, tem a morte dos nossos. Morte que faz com que sintamos a dor mais terrível que alguém pode sentir, a dor da alma. Dor que Max Lucado chama de 'a névoa do coração partido'. Dor que rasga o nosso peito e que nos sufoca numa agonia sem fim. A dor do vazio deixado por alguém que tanto amamos. A dor de saber que esta pessoa nunca mais entrará casa adentro com aquele sorriso radiante nos lábios. Essa é a morte dos nossos.

     Essa semana começou de maneira trágica para nós. Uma família de irmãos em Cristo, membros da Igreja Batista de Vila Antunes, perdeu um rapaz de dezessete anos, o Felipe. Já expressei meus sentimentos no velório e no sepultamento. Mas quero expressar nesse espaço a minha solidariedade para com os pais, Damião e Erenilda, seu irmãozinho Gustavo e para com os seus avós, tios, primos e amigos por este acontecimento tão infeliz. Nada, absolutamente nada que possamos fazer ou dizer poderá aplacar a dor de seus corações. Apenas colocarmos as suas vidas em oração diante do nosso Pai celeste, o Deus de todo o conforto, para que Ele cuide dos seus corações.

     Num certo sentido, a morte dos outros sempre será a morte dos nossos e vice-versa. Por isso é que a solidariedade entre nós é tão importante. Por isso é que jamais poderemos deixar de ter compaixão uns pelos outros. Não se esqueça de orar por esses irmãos.

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