Segundo reportagem publicada pelo jornal 'O Estado de São Paulo' no último dia 03/11, de janeiro a agosto deste ano o Conselho Tutelar de Cajati registrou 443 atendimentos referentes a exploração ou violência sexual no município, cerca de dois casos por dia. Muitos são vitimizados dentro de suas próprias casas por parentes e/ou conhecidos e outros por caminhoneiros que pernoitam nos pátios dos postos de combustíveis. Digo que são vitimizados porque crianças e adolescentes sempre serão vítimas numa situação dessas. Não há nada que justifique essa barbárie. O pior é saber que, conforme informa a mesma reportagem, nenhuma das cidades atingidas pelo problema da exploração sexual infantil na região do Vale do Ribeira dispõe de uma política específica de enfrentamento.
Essas músicas são atemporais e universais. Sei que Cajati não é o único lugar do mundo a enfrentar esse tipo de situação. Entretanto, creio que a responsabilidade por quebrar esse círculo de desgraça e vergonha é nossa. Somente com uma postura firme e séria diante dessa realidade é que seremos capazes de garantir um futuro melhor para os nossos meninos e meninas. Creio que a agenda da Reino de Deus inclui uma preocupação genuína com o futuro desses que, nascendo nos guetos congelados de Chicago ou nas favelas ardentes do Rio de Janeiro, estão sob a responsabilidade da sociedade, do poder público e das instituições religiosas. Abençoemos essas vidas para a glória de Deus. Não deixemos que esses pequeninos se percam.
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