quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Oferta.

Assisto entristecido a iniciativa da justiça brasileira de investigar líderes da Universal por lavagem de dinheiro, entre outras acusações. Entristecido por quê? Porque é uma vergonha. Porque somos jogados todos no mesmo saco. Porque é injusto que todos sejamos vistos com desconfiança por conta dos erros de alguns. Isso me entristece. Creio que essa investigação seja necessária. Os indícios de enriquecimento ilícito dos líderes dessa denominação são muitos e ninguém pode ficar à margem da lei.

O mais triste dessa história toda é saber que não só na IURD, mas em muitas outras denominações adeptas da teologia da prosperidade e da confissão positiva, milhões de pessoas continuam sendo enganadas com uma mensagem que enfatiza uma espécie de barganha com Deus. Pessoas que ainda não conseguiram enxergar que a melhor oferta que podemos oferecer ao Senhor é a nossa própria vida. E isso precisa ser feito para glorificar e exaltar o nome do nosso Deus, principalmente, pelo que Ele é. Já essas heresias estimulam as pessoas a buscarem ao Pai pelo que Ele faz, pura e simplesmente. Dessa forma, Deus é enxergado como um mordomo, um gênio da lâmpada. Alguém que está sempre pronto a satisfazer os nossos caprichos. Isso é muito triste e revoltante.

Uma amiga me enviou esse vídeo. Compartilho com vocês por entender que a letra dessa música do Third Day reflete bem o que a Bíblia declara acerca daquilo que Deus espera de nós.

Que posso eu oferecer a Deus, o SENHOR, por tudo de bom que ele me tem dado? Salmos 116.12. Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele. Romanos 12.1-2. Não deixe de assistir.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A pobreza é uma maldição.

Missionário que treina obreiros para atuar em favelas defende que riqueza e dízimos devem ser usados para socorrer carentes.

Com um jeito simples, fala mansa, sorriso tímido e olhar pacato, Viv Grigg facilmente passaria despercebido, não fosse pela notória aparência de estrangeiro. Mas por trás de seu temperamento tranquilo e comedido, este neozelandês de 58 anos faz um trabalho de gigante. Oriundo de uma família de posses, decidiu abrir mão dos confortos da vida abastada para viver em favelas miseráveis de países pobres e levar o Evangelho de Cristo aos mais necessitados. Munido de conhecimentos adquiridos em seu mestrado e doutorado em teologia, seguiu o que entende ser o exemplo de Jesus na encarnação: deixou sua realidade para viver o dia a dia dos carentes.

Grigg veio ao Brasil para compartilhar sua visão com os cristãos do país. Trata-se de uma filosofia de ação que ele batizou de “avivamento transformador”. Seu objetivo é treinar uma tropa de missionários urbanos locais para se unir a um exército internacional disposto a entrar nas favelas, mesclar-se à comunidade a compartilhar as boas novas de salvação com cores econômicas, sociais e políticas. Já há muita gente fazendo isso, por certo; mas Grigg enfatiza a necessidade de treinamento para que pastores e missionários urbanos possam de fato promover transformação social através do Evangelho. Ele coordena a Urban Leadership Foundation (www.urbanleaders.org, por enquanto apenas em inglês), entidade que é a base do projeto.

Mas esse batista de berço tem uma razão a mais para vir ao Brasil: ele é casado há vinte anos com a missionária brasileira Ieda, da Igreja Metodista Livre, com quem tem três filhos. Por isso, sua relação com o país é especial. “Quero encontrar cinco mil brasileiros que aceitem esse desafio”, anuncia. Autor de O grito pelos pobres e Servos entre os pobres (Ultimato), que está em sua segunda edição, Grigg tem uma visão bem própria acerca da teologia da prosperidade, riqueza e mutualidade. “Não é pecado ser rico, desde que se viva com simplicidade e se ajude os outros”, pontifica. No seu entender, e ao contrário do que boa parte da itelligentzia prega, programas governamentais que normalmente são acusados de assistencialismo podem ser boas iniciativas. Durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, Viv Grigg recebeu a reportagem de CRISTIANISMO HOJE para esta entrevista exclusiva nas dependências do Seminário Teológico Betel, que colaborou no agendamento do encontro.

CRISTIANISMO HOJE – A Igreja Evangélica brasileira é hoje muito influenciada pela teologia da prosperidade. O pobre realmente precisa de promessas materiais para seguir a Cristo?

VIV GRIGG – Sim, precisa. Mas isso não tem necessariamente a ver com a teologia da prosperidade. Quando a pessoa se converte, imediatamente ela ora e Deus começa a responder suas orações. A conversão a leva a integrar-se a uma comunidade de fé, que também é uma comunidade econômica, na medida em que todos ali se ajudam. Então, o indivíduo começa a abandonar determinados pecados – alcoolismo, dependência de drogas, violência doméstica… Quando essas coisas mudam, a situação econômica da família começa a se transformar, e essas são graças imediatas da conversão. Apesar das críticas que sofre, o pentecostalismo gerou um grande impacto: a vida das pessoas mudou, o senso de comunidade promoveu benefícios econômicos resultantes de uma ajuda mútua e seus participantes desenvolveram um senso de identidade. Isso é parte das bênçãos de Deus. O Senhor quer que nós tenhamos o suficiente para viver. Essa parte da doutrina é correta, bíblica e muito boa para os pobres. No entanto, isso não inclui mansões, carros de luxo e um estilo de vida esbanjador.

(clique aqui e continue lendo esta entrevista no site da revista Cristianismo Hoje ).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Visão Mundial. Mude uma história.

Mais uma do Jasiel.


Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Confira outras charges do Jasiel clicando aqui.

Podemos acreditar nas fontes oficias de informação?

É...

Se a gente não grita, eles não informam nada. E, ainda assim, quem garante que essas informações sejam verdadeiras? Creio que não podemos ser tão inocentes a ponto de acreditar piamente no que as autoridades dizem.

Considerando que ninguém mais está falando sobre a dengue, tuberculose e outras doenças que há muito já deveriam ter sido erradicadas do nosso país, não é de duvidar que o governo federal, através do Ministério da Saúde, também queira minimizar o alcance desta nova gripe, sonegando informações à população. Creio que o número de mortos por conta desta doença seja, pelo menos, três vezes maior do que o divulgado oficialmente.

Portanto, é bom que fiquemos atentos. Estamos em véspera de ano eleitoral. O governo petista não medirá esforços para permanecer no poder. Vão tentar de tudo para vender a imagem de um país próspero, justo e que oferece igualdade de condições para todos. E sabemos que não é bem assim. Um país como o Brasil não deveria ter gente morrendo de fome e por falta de atendimento médico adequado. Mas é o que mais acontece. É por isso que eu insisto: qualquer informação é melhor do nenhuma, já que não dá para confiar nas fontes oficiais.

Este é o link do comunicado oficial que a UNIMED de Curitiba divulgou acerca do e-mail que está circulando pelo país em que se cogita a hipótese da sonegação de informações por parte das autoridades: http://www.unimed.com.br/pct/index.jsp?cd_canal=51224&cd_secao=51197&cd_materia=289363 .

Este é o link do comunicado oficial que o Hospital das Clínicas da UFPR divulgou acerca do mesmo e-mail: http://www.hc.ufpr.br/news/detalhe.php?id=5149 .

Leia você mesmo e tire suas conclusões. Pelo sim, pelo não, não custa tomarmos cuidado.

Que Deus nos proteja.

Em Cristo.

Joel.

Eu só posso imaginar.

O pai mais forte do mundo.

Oitenta e cinco vezes Dick Hoyt empurrou seu filho deficiente, Rick, por 42 quilômetros em maratonas. Oitenta vezes ele não só empurrou seu filho os 42 quilômetros em uma cadeira de rodas, mas também o rebocou por 4 quilômetros em um barquinho enquanto nadava e pedalou 180 quilômetros com ele sentado em um banco no guidão da bicicleta -- tudo isso em um mesmo dia.

Dick também o levou em corridas de esqui, escalou montanhas com ele às costas e chegou a atravessar os Estados Unidos rebocando-o com uma bicicleta. E o que Rick fez por seu pai? Não muito -- exceto salvar sua vida.

Esta história de amor começou em Winchester, nos EUA, há 43 anos quando Rick foi estrangulado pelo cordão umbilical durante o parto, ficando com uma lesão cerebral e incapacitado de controlar os membros do corpo.

-- Ele irá vegetar pelo resto da vida -- disse o médico para Dick e sua esposa Judy quando Rick tinha nove meses. -- Vocês devem interná-lo em uma instituição.

Mas o casal não acreditou. Eles repararam como os olhos de Rick seguiam os dois pelo quarto. Quando Rick fez 11 anos eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.

(continue lendo essa história no blog Quero contar... . Mas antes, veja a reportagem que o Fantástico fez sobre o Team Hoyt).





terça-feira, 4 de agosto de 2009

Carta Aberta de Um Jovem Pastor.

Agradeço a todos os que continuam em oração pela minha vida. Sei do carinho que todos têm por mim e do desejo que têm de que tenhamos um ministério abençoado. Esse também é o meu desejo e é para isso que venho trabalhando desde que assumi a responsabilidade que o Senhor me deu de pastorear parte do seu rebanho. Entretanto, para que isso aconteça, é necessária a colaboração e a participação efetiva de todos.

Infelizmente, temos contado com um número cada vez menor de pessoas nas nossas celebrações. Muitos dos que, no início, manifestaram o desejo de me apoiar e servir ao Senhor neste rebanho, hoje sequer aparecem. Outros, quando procurados, alegam uma série de dificuldades para justificar suas ausências.

Sei que todos enfrentam lutas. Todos têm as suas ocupações. Mas tenho percebido que há um grupo que, mesmo enfrentando as mesmas lutas e estando tão ocupados quanto os demais, estão sempre aqui e são os aqueles que têm segurado as pontas deste trabalho. E as perguntas que me faço são: Por que alguns poucos se dedicam tanto e muitos têm se dedicado tão pouco? Qual é a razão para esse esvaziamento nos cultos de domingo, tanto EBD quanto à noite? Por que algumas pessoas simplesmente desistiram de participar das reuniões de meio de semana? O quê tem levado irmãos, membros e congregados, a não participar das celebrações?

Já entendi que boa parte da responsabilidade por tudo o que está acontecendo recai sobre mim. Reconheço que a minha forma de pastorear (ora centralizando funções, ora delegando sem o devido acompanhamento) está errada. Ainda persiste um foco de reclamação quanto à exposição da Palavra, no que se refere à clareza e ao tempo usado para tanto. Sei que preciso me dedicar mais na oração, na visitação e na busca por desenvolver uma comunhão verdadeira com os irmãos. Sei que tenho falhado no treinamento de líderes e em questões administrativas. Por todas essas falhas peço o perdão de cada um de vocês. Tenho me reunido com alguns líderes da igreja e são estes que têm me ajudado a enxergar estas falhas. Falhas que têm comprometido o meu ministério e, pior, o desenvolvimento e a permanência de algumas pessoas entre nós. Lamento muito por isso. Tenho me colocado diante de Deus e buscado Dele uma direção quanto ao que preciso fazer. Sugiro que vocês tenham a mesma disposição.

Peço que continuem a orar por mim. Peço que me ajudem a identificar as falhas que não citei nesta carta e que, porventura, possam ainda estar incomodando. Conto com vocês. Deus conta conosco.

Em Cristo.

Jovem Pastor.