A Editora Abril tentou me vender uma assinatura da revista Veja nesta semana. Mandaram-me uma correspondência já com um boleto e com uma oferta quase irrecusável. E, porque era “quase” irrecusável, recusei. Mas, o interessante desta correspondência é que ela veio com a seguinte pergunta: Joel, o que vai acontecer na sua vida em 2009?
Fiquei muito espantado com a pergunta e nada espantado com a minha resposta: Não sei! Um sonoro e definitivo “Não... sei!” Eu não sei nem o que irá acontecer amanhã, que dirá no ano que vem inteirinho! Não sei se vou me casar. Não sei se continuarei no ministério da igreja. Não sei se ainda estarei com os meus pais. Não sei, sequer, se estarei no ministério pastoral. Não sei nem se estarei vivo durante todo o ano! São muitas as coisas que eu não sei. Por isso, esse tipo de pergunta me espanta.
Acho absurdos os exercícios de futurologia que as pessoas fazem nesta época do ano. Coisas do tipo: “Quem vai morrer? Quem vai se casar com quem? Será que a crise vai passar? Será que o mundo vai acabar?” Além de absurdas, estas práticas são erradas, biblicamente falando. Deus não nos autoriza a olhar para o futuro tentando adivinhá-lo. Não temos esta capacidade e nem nunca teremos. Justamente por isso é que Tiago, em sua carta, nos orienta a sempre dependermos de Deus. Ele diz: “Agora escutem, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade e ali ficaremos um ano fazendo negócios e ganhando muito dinheiro!” Vocês não sabem como será a sua vida amanhã, pois vocês são como uma neblina passageira, que aparece por algum tempo e logo depois desaparece. O que vocês deveriam dizer é isto: “Se Deus quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo.” (Tg 4.13-15). Esta é a orientação de Deus para as nossas vidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário