sábado, 29 de agosto de 2009

Pessoas não mudam.

Todos tendem a permanecer sendo o que sempre foram; é preciso aprender a conviver com os outros como eles são.

Pessoas não mudam. Elas falam em mudar, mas não mudam. Na verdade, mudam apenas quando não têm outra alternativa. Essa é a tese de Po Bronson em seu livro "O que devo fazer da minha vida?" (Editora Nova Fronteira), onde relata quarenta histórias tiradas de 900 entrevistas com gente de tudo que é tipo.

Na verdade, Po Bronson é um otimista. Em novembro de 2004, a megacorporação IBM realizou sua conferência de “Inovação Global”, quando reuniu alguns dos melhores cérebros do planeta para propor avanços científicos e tecnológicos capazes de solucionar os grandes problemas mundiais. No topo da agenda estava o setor da saúde, que custa aos Estados Unidos 1,8 trilhão de dólares anuais (três vezes o PIB do Brasil). A grande conclusão a que chegaram foi que muito desta dinheirama seria economizada se as pessoas estivessem dispostas a mudar seus hábitos alimentares e seu estilo de vida. Mas uma pesquisa realizada para subsidiar a discussão mostrou que, mesmo diante da morte iminente, apenas uma entre 10 pessoas mudam seu jeito de pensar e agir. Em outras palavras, para a pergunta: “Se fosse dada a você a opção de morrer ou mudar, o que escolheria?” De cada 10 pessoas, apenas uma escolheria mudar.

Sou tentado a concordar. Ao longo de mais de 20 anos de atividade pastoral, vi muito pouca gente mudando de verdade. Mudanças cosméticas, apenas comportamentais, vi aos montes – mas estruturais, foram poucas. As pessoas tendem a ser o mesmo que sempre foram: os tímidos continuam tímidos, os eufóricos permanecem eufóricos, as mulheres dominadoras seguem dominando, os maridos passivos continuam no cabresto, os trabalhadores continuam trabalhando, o hipocondríacos continuam lendo bulas e por aí vai. Freud explica. Literalmente.

Outro dia fui interpelado por uma jovem após uma de minhas palestras. Seu semblante demonstrava apreensão e sofrimento. Foi direta ao ponto: tinha um noivo um pouco violento, que já a havia agredido duas vezes, mas que sempre chorava, pedindo perdão e prometendo não repetir as agressões. Depois, fez a pergunta: “Pastor, devo me casar com ele?” Contrariando um procedimento padrão, respondi de maneira direta: “Apenas se estiver disposta a apanhar pelo resto da vida”. É claro que acredito que aquele sujeito pode mudar. Mas como não podemos ter certeza disso, disse à moça que deve se casar somente na hipótese de acreditar que poderá conviver com o marido, mesmo que ele não mude.

Depois daquela conversa, reavaliei minha fé, minha crença no poder transformador do Evangelho e na força da graça. Onde já se viu, um pastor pessimista quanto à mudança das pessoas?! Logo eu, que acredito que a transformação pessoal à imagem de Cristo é essencial à mensagem cristã e que o maior problema do ser humano não é o diabo, nem o mundo mau, nem nada que exista do lado de fora, mas seu inimigo íntimo, que habita suas entranhas. Após tantos anos presenciando conversões extraordinárias, cheguei ao ponto de duvidar que as pessoas mudam; ou pior – acreditar que a verdade maior é que as pessoas não mudam mesmo.

Precisei percorrer todo o caminho novamente. Revisei o que me ensinaram, e cheguei a conclusões preliminares que, pelo menos a mim, me fizeram mais sentido. 

Considero que as mudanças de que fala o Evangelho não são necessariamente estruturais, na personalidade ou na índole das pessoas, mas em seus valores, seus amores, e portanto, seus objetos de devoção. A grande mudança do Evangelho não é “eu deixar de ser eu”, mas eu me render à vontade do meu novo Senhor, isto é, não mais o meu eu, mas o Cristo, que vive em mim.

Muita coisa na vida muda, mas continuamos sendo nós mesmos. A conversão não implica na despersonalização. Ela não apaga tudo o que vivemos e nos fez o que somos. Mas após a rendição a Cristo, toda a vida passa por uma revisão, e, necessariamente, deixa-se de fazer muita coisa. E passa-se a fazer outras. Não por obrigação ou culpa, mas por uma nova orientação da vontade: afinal, mudou o objeto de devoção. As figuras “morte e ressurreição”, ou “novo nascimento”, que simbolizam o antes e o depois da experiência mística-espiritual cristã, significam passar a viver orientado para outra direção. Não é que tenhamos mudado – o que mudou foi a maneira como convivemos com o que sempre fomos, e provavelmente vamos continuar sendo. O extraordinário nisso é que já não somos mais obrigados a ser o que sempre fomos. Não estamos mais escravizados a realizar a sina da nossa personalidade nem a cumprir o vaticínio das marcas que a vida deixa. Somos livres: livres para nos reinventarmos, livres para virmos a ser e, inclusive, livres para continuar sendo o que sempre fomos. O que muda é que nos relacionamos de maneira tão diferente conosco mesmos, que as pessoas ao nosso redor dirão que parecemos outra pessoa. Conhecemos a verdade, e a verdade nos libertou. Na verdade, as pessoas mudam, mas em número, profundidade e velocidade inferiores ao que desejamos: pouca gente, mudanças razoavelmente superficiais e lentas. 

Portanto, aprenda a conviver com as pessoas do jeito que as pessoas são. Não passe a sua vida tentando mudar os outros: seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, seu chefe ou colegas no trabalho. Deixe isso nas mãos de Deus, à mercê da graça. Conviva a partir da gratuidade: paciência nos processos, perdão, mais amor, entrega e serviço do que cobranças, exigências e condições. Aprenda a se relacionar com os outros do jeito que eles são. Não tente fazer novas as pessoas. Faça novos acordos. Você vai ver como sua vida vai mudar. E os outros também.

Via Blog do Pr. Jease Costa.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O caso Palocci.

Quando o Supremo Tribunal Federal, a mais alta instância de justiça do país, resolve que um aliado do presidente Lula  não pode sequer ser investigado, aí a esperança de ver um país mais justo morre de uma vez. E, uma vez que ela é a última a morrer, nada mais podemos fazer.Temos apenas que declarar com toda indignação e pesar:

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A lição de Ted Kennedy.

Os senadores brasileiros deveriam aproveitar este momento e aprender - se é que ainda conseguem! - o que é ser um político de verdade. Bastaria que dessem um boa olhada na biografia do Senador Ted Kennedy, senador americano falecido ontem. É triste que até nisso os americanos levem vantagem sobre nós. Nunca tivemos um Ted Kennedy. 

A luta pela defesa dos direitos humanos caracterizou a atuação deste veterano da política americana. Posicionou-se contra as ditaduras militares que se estabeleceram na América Latina nas décadas de 60 e 70 e discursou contra o regime militar brasileiro pelos constantes atentados às liberdades individuais cometidos durante a ditadura, entre eles os assassinatos do filho da estilista Zuzu Angel e do deputado federal Rubens Paiva, pai do escritor Marcelo Rubens Paiva.

Na história recente americana, foi um opositor ferrenho da política de extermínio do governo Bush. Teve coragem de votar contra a invasão do Iraque, contrariando a opinião pública do seu país. Participou ativamente da elaboração do projeto de reforma do sistema de saúde americano.

A política precisa ser feita para melhorar a vida das pessoas e não para privilegiar uma classe de políticos corruptos que dilapidam o patrimônio público e agem na Casa do Povo, que é o Congresso Nacional, como se estivessem na casa da Mãe Joana.

Creio que precisamos nos posicionar nessas próximas eleições. A melhor resposta que o povo brasileiro poderia dar, seria não reeleger ninguém. Se tivermos que errar, que sejam erros novos.

Descanse em paz, bravo senador... americano.
   

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Não há portas fechadas.



Com o intuito de tornar os cristãos mais humildes algumas igrejas antigas na Armênia tinham portas pequenas, de modo que o fiel tinha que se curvar para entrar

Com o intuito de tornar os cristãos mais humildes, algumas igrejas antigas na Armênia tinham portas pequenas, de modo que o fiel tinha que se curvar para entrar
No início da Palavra de Deus, em Gênesis, lemos que Deus fechou uma porta que nenhum homem poderia abrir: a porta da Arca de Noé. Quando chegamos a Apocalipse, Jesus diz que outra havia sido aberta e que ninguém poderia fechá-la. 
O recebimento do comissionamento de Jesus feito nos evangelhos marca a abertura de uma porta que nenhum homem poderá fechar. Por isso, temos a convicção de que podemos realizar a obra do Senhor em qualquer lugar do mundo, independentemente da situação em que o país esteja.
O fundador da Portas Abertas, Irmão André, costuma dizer: “se você conhece algum lugar no mundo onde o evangelho não possa ser pregado, fale para mim e eu lhe mostrarei como entrar nele. Só não posso garantir que voltará”. Jesus disse “Ide”, mas não nos assegurou que voltaríamos. Devemos confiar nele.
 Aqui se encontra, então, um dos princípios mais perigosos da Bíblia. Quando verdadeiramente obedecemos a vontade de Deus para nossas vidas, não há retorno. Não podemos olhar para trás, mas, ainda assim, não importam as circunstâncias que venhamos a sofrer, devemos sempre nos lembrar que Deus está conosco e que, junto com o comissionamento, Jesus nos deixou a promessa de que estaria todos os dias conosco até a consumação dos séculos.
Que você adentre as portas que o Senhor abrir na sua vida sem temer o que encontrará do outro lado, sempre com a ousadia do Espírito Santo e a confiança na Palavra de Deus.
Texto traduzido por Homero S. Chagas e publicado originalmente no Blog da Equipe, do pessoal da Missão Portas Abertas.

A Maldição da Teologia da Prosperidade.




Há um grave mal-entendido sendo difundido entre os cristãos contemporâneos. A concentração de riquezas jamais foi sinal de bênção e aprovação divinas. Pelo contrário, é um sinal claro da injustiça prevalecente no mundo. Deus jamais aprovou tal modelo. Pelo contrário, Sua Palavra o denuncia freqüentemente, conclamando os homens à prática da justiça.

“A vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias. E esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor. Ai dos que ajuntam casa a casa, e reúnem herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores da terra (...). Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal, que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade, que põem o amargo por doce, e o doce por amargo”

Nesta passagem encontramos uma dura advertência aos que almejam acumular riquezas, e que para justificar seu monopólio, subvertem valores. Chamam “certo”, o que Deus diz ser “errado”.

Em uma sociedade capitalista, em que o capital tem supremacia sobre o trabalho, enriquecer às custas do trabalho alheio é visto como um sinal de esperteza, de sagacidade, de inteligência.

Infelizmente, assistimos à igreja sucumbindo a este espírito. Pastores bradam de seus púlpitos que o crente deve almejar ser patrão, em vez de conformar-se em ser empregado. Deve ser “cabeça” em vez de “cauda”. O problema não está em motivar as pessoas a melhorarem sua condição econômica. Não há nada de errado em querer ascender socialmente. O problema é quando esta ascensão é desejada apenas pelo glamour, pela vaidade, desprezando a responsabilidade social que ela demanda.

Ao estimular seu povo a ascender socialmente, o pregador deveria focar as oportunidades de trabalho que um empregador poderia criar, diminuindo assim o alto índice de desemprego, e conseqüentemente, a criminalidade. Mas em vez disso, enfatiza-se apenas o conforto material e social que tal ascensão poderá promover a ele e à sua família.

Testemunhos são colhidos de pessoas que usam suas conquistas materiais, como a aquisição de um carro luxuoso, ou uma cobertura de frente para a praia, como aferidor de sua fé. Ainda não vi um pastor perguntando a tais empresários emergentes, quantos foram beneficiados através de sua prosperidade.

A advertência profética diz que Deus esperava que Seu povo exercesse justiça, mas viu opressão, retidão, mas ouviu clamor. Este é o tipo de clamor que Deus jamais gostaria de ouvir.

De quem seria este clamor? Daqueles que são explorados por quem almeja concentrar riquezas. Por isso Deus adverte o Seu povo:

“Não explorarás o assalariado pobre e necessitado, seja ele teu irmão, seja ele estrangeiro que mora na tua terra e nas tuas cidades. No mesmo dia lhe pagarás o seu salário, para que o sol não se ponha sobre a dívida, pois ele é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado”

A expressão “Ai” encontrada em algumas advertências divinas, tem como propósito ressaltar a seriedade e o rigor com que Deus trata certas injustiças.

“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem paga, e não lhe dá o salário do seu trabalho”- Jeremias 22:13

Deus está sempre atento ao clamor dos injustiçados! Embora seja um clamor que Ele preferia jamais ouvir. Tiago denuncia:

“Vede! O salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, e que por vós foi retido com fraude, está clamando. Os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor Todo-poderoso” - Tiago 5:4

Entretanto, Deus se recusa a ouvir o clamor dos exploradores; daqueles que trabalham com o único intuito de concentrar bens, e que para isso, não hesitam explorar seu semelhante:

“A vós que aborreceis o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a sua carne de cima dos seus ossos, que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela, e como carne do meio do caldeirão. ENTÃO CLAMARÃO AO SENHOR, MAS ELE NÃO OS OUVIRÁ, antes esconderá deles a sua face naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras.” - Miqueias 3:2-4

Os ricos deste mundo precisam acordar para o fato de que todas as nossas obras são sementes, que mais cedo ou mais tarde, resultarão em colheitas. Oséias os denuncia, dizendo que “eles semeiam ventos, e colhem tormentas” (Oséias 8:7a). Toda a injustiça praticada pelas elites brasileiras, tem resultado numa escalada da violência sem precedentes na História deste país. Os mesmos que se negam a pagar um salário justo a seus empregados são obrigados a gastar fortunas em segurança, blindando seus carros, colocando sistemas de alarme caríssimos em suas residências, e contratando equipes de vigilância.

Deus está exercendo juízo sobre essa elite indiferente, que enriquece às custas da injustiça feita ao trabalhador:

“Chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o trabalhador, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.” - Malaquias 3:5

O Reino de Deus está sempre na contramão do sistema deste mundo. Por isso, podemos afirmar que a mensagem do Reino é a mais subversiva jamais pregada.

Por que há tão poucos em posse de tantas riquezas, enquanto grande parte da humanidade vive abaixo da linha da pobreza? Como poderíamos reverter isso? Através da pregação do Reino de Deus.

Mas não devemos nos ater a pregar a mensagem. Precisamos encarná-la, trazê-la da teoria para a prática. Em outras palavras, precisamos semear justiça, onde até hoje só se semeou opressão e exploração.

“Semeai para vós em justiça, ceifai o fruto do constante amor, e lavrai o campo de lavoura, porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.” - Oséias 10:12

Veja que semear em justiça é sinônimo de buscar ao Senhor. Ainda que as mudanças não ocorram com a rapidez que desejamos, não podemos nos cansar de fazer o bem, até que “chova a justiça”. Aqui vale a admoestação apostólica:

“Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer. Tudo que o homem semear, isso também ceifará (...). E não nos cansemos de fazer o bem, pois a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" - Gálatas 6:7,9-10

E o escritor de Hebreus complementa:

“Não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, pois com tais sacrifícios Deus se agrada” - Hb.13:16

Cada vez que praticamos o bem, e repartimos com alguém aquilo que o Senhor nos deu, estamos semeando no Reino de Deus. Em breve, a chuva virá, e toda a Terra será renovada.

“Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o jardim faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Deus fará brotar a retidão e o louvor perante todas as nações.” - Isaías 61:11

Tudo o que Deus nos concede é com o fim de abençoar aos que nos cercam. Não temos o direito de concentrar nada em nossas mãos.


Texto do Hermes C. Fernandes, postado originalmente em seu blog.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Volta, Belchior!

"A minha alucinação é suportar o dia-a-dia e o meu delírio é a experiência com coisas reais".  A qualidade da música do Belchior é incontestável. Muito triste esse sumiço dele. Tomara que, esteja onde estiver, esteja bem. Trata-se de um dos maiores compositores da nossa música e um intérprete dos mais originais. É lamentável que a grande mídia só se lembre dele quando o cara resolve desaparecer. É até cômico. Torço para que este seja um grande golpe de marketing e ele volte triunfante para mostrar ao Brasil, mais uma vez, toda a sua genialidade. Volta, Belchior!


"Amar e mudar as coisas me interessa mais".

domingo, 23 de agosto de 2009

Ai, ai...


"As gotas de chuva continuam pingando na minha cabeça... Mas reclamar não vai resolver...
Não demora e a felicidade finalmente me encontrará..."



Cena clássica do cinema. Um dos meus filmes preferidos, Butch Cassidy & Sundance Kid.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Pastor Denorex

Informativo da Comissão de Seleção Pastoral


Em nossa procura por um pastor adequado, dos candidatos investigados pela comissão, apenas um foi encontrado com as qualidades necessárias. A lista abaixo contém os nomes dos candidatos e nossos comentários sobre cada um.

ADÃO: Homem de Deus mas tem problemas com sua esposa. Ficamos sabendo que ele e sua esposa gostam de andar pelados pelos bosques e prados.

NOÉ: Tem 120 anos de experiência em pregação, mas nenhum convertido. Gosta de projetos mirabolantes.

ABRAÃO: Deixou sua terra natal e vive perambulando por aí. Foi para o Egito durante tempos difíceis. Lá, soubemos que se meteu em problemas com as autoridades enquanto tentava se safar de forma mentirosa.

MOISÉS: Um camarada modesto e humilde, péssimo comunicador, até mesmo gagueja algumas certas horas. Algumas vezes explode e sai batendo com seu cajado, outras vezes age de maneira rispida em reuniões. Alguns dizem que ele abandou uma igreja anterior acusado de ter matado um homem.

DEBORA: Em uma palavra --- Mulher

DAVI: O líder mais promissor de todos até que descobrimos que ele teve um caso com a mulher de seu próximo. Poderia até ter sido considerado para a posição de Ministro de Música, se não tivesse sucumbido.

SALOMÃO: Tem reputação de grande sábio, mas falha em colocar em prática o que prega. Mulherengo.

ELIAS: Provou ser inconsistente, e é conhecido por afrouxar quando submetido a pressões.

OSÉIAS: Um pastor gentil e carinhoso mas as pessoas não saberiam lidar bem com a profissão de sua mulher. Já se divorciou também.

JEREMIAS: muito emocional e alarmista; alguns dizem que é uma dor de cabeça.

AMÓS: Vem de um passado no campo, meio caipirão. É rude, meio grossão. Se ele recebesse treinamento em um de nossos seminários, seria um pregador muito promissor; o que atrapalha ele é seu viés contrário à pessoas abastadas.

JOÃO: Autodenomina-se Batista, mas não tem tato e se veste como um hippie. Não se sentiria bem num jantar da igreja. É também meio pentecostal e tem o hábito de levantar as mãos para os céus para adorar quando fica excitado. Vocês sabem que permitimos apenas uma das mãos levantadas. Costuma dormir fora de casa, ao relento, segue uma dieta maluca e costuma provocar os líderes denominacionais.

PEDRO: Parece peão de fábrica: tem um temperamento forte e dizem até mesmo que ouviram-no lançar maldições e negar a Cristo publicamente.

PAULO: Tem o jeitão de um executivo moderno e é um pregador fascinante. Porém, tem falta de tato, é muito duro com pregadores mais novos, costuma fazer sermões demorados que avançam noite a dentro.

TIMÓTEO: Tem potencial, mas é muito jovem para a posição.

JESUS: Camarada popular, contudo, logo que sua igreja atingiu 5000, ele começou a ofender todo mundo (especialmente os teólogos; até mesmo ofendeu esta comissão com suas perguntas desconfortantes) e sua igreja acabou se reduzindo a míseros doze apóstolos. É muito controverso, não costuma ficar muito tempo num mesmo lugar e, além do mais, é solteiro.

JUDAS: pareceu ser bem prático, cooperador, bom com finanças, pensa nos pobres, e se veste bem. É conservador e possui boas conexões. Suas referências são bastante sólidas. Nós o estamos convidando para pregar neste próximo domingo, todos nós concordamos haver encontrado o homem que estávamos procurando para preencher o cargo de pastor-presidente. Contamos com sua presença para prestigiá-lo.

Obrigado a todos vocês que nos ajudaram em nossa procura por um novo pastor.

O Relator

Dízimo para o benefício dos pobres. A utopia.

Ao longo da história, vemos que poder e riqueza na Igreja corrompem. Os apóstolos de verdade foram homens que sofreram grandemente. Paulo, embora fosse rico, optou pela pobreza por amor ao Evangelho. O apóstolo Pedro, junto com João, disse ao deficiente que estava na porta do templo que não tinha ouro nem prata. A marca de um apóstolo é o sofrimento, é estar entre os pobres. Os dízimos não devem ser dados para financiar sacerdotes ou igrejas. Na Bíblia, os dízimos eram dados em primeiro lugar para cuidar dos pobres. O que era dado aos levitas era o dízimo do dízimo, ou seja, um centésimo do valor total. Ao longo dos séculos, o princípio do dízimo tem sido abusado com o objetivo de acumular riquezas para as igrejas, enquanto as pessoas dentro delas continuam pobres. Isso não é correto. Afirmo que o dízimo deve ser entregue às igrejas para o benefício dos pobres. Na Igreja primitiva, os ricos vendiam seus bens e os entregavam aos apóstolos, que distribuíam aos pobres. Ou seja, os líderes não retinham o dinheiro para si. Abusar desse princípio é uma violação das Escrituras.

Viv Grigg, em entrevista à Revista Cristianismo Hoje.

*particularmente acho que é, sim, uma utopia. Mas, como o próprio Viv Grigg diz: é bom ter utopias.

Cão que ladra...

Estou me esforçando para escrever textos e postá-los aqui no blog. Penso em muitas coisas e queria trasformar tudo em textos interessantes. Textos que sejam, ao mesmo tempo, agradáveis de se ler e que transmitam algo de valor para quem acessa esse humilde websítio (é assim que os portugueses chamam). Embora isso aqui esteja mais para webchácara. Mas... tudo bem. Continuando. Eu quero escrever como Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Mário Prata e tantos outros cronistas que aprecio. Sei que é muita pretensão, mas essa é a minha vontade. Pero, acho que vou ficar só na vontade. É por isso que apelo para os vídeos. Eles são bonitinhos, curtinhos, interessantes, engraçados e acabam mostrando muitas das coisas que quero mostrar. E acabam por me ajudar de uma outra forma: não preciso gastar tempo tentando transmitir as minhas maluquices através de textos enfadonhos que ninguém lê. Posto o vídeo e quem quiser que assista. É mais difícil resistir ao vídeo.

Feitas as considerações (des)necessárias, lá vai mais um (rsrs). Esse eu vi no Kibe Loco. Cada um dá a interpretação que quiser. Eu já me vi em situações parecidas e, na maioria das vezes, o melhor mesmo é ficar quieto. Cão que ladra não morde, já diz o adágio. Se parar de ladrar, se preocupe. Ele está armando alguma coisa. Veja o vídeo e se divirta. Se não quiser ver... não veja, uai!

sábado, 15 de agosto de 2009

Ele não pesa, ele é meu irmão.

Esta é uma homenagem ao meu amigo Richard. Combinamos que, quem de nós morresse primeiro, teria o outro cantando esta música no seu funeral (evitamos de morrer até agora porque ainda não decoramos a letra. rsrs). Seria uma forma de expressarmos todo o sentimento de amizade que há entre nós. Mas resolvi fazer esta homenagem hoje e através do blog, porque hoje à noite, precisamente às 19h, o meu amigo se casa. Dizem que o casamento é uma forma de morte. Porém, isso não se aplica à esse casamento. Esse representa um renascimento. Principalmente por causa da noiva, que é uma pessoa fantástica, excepcional. Na verdade, os noivos são maravilhosos. Desejo a vocês, Richard e Néia, toda a felicidade do mundo. Não, é pouco! Desejo toda a felicidade do Universo. Que o Rei da Glória cubra vocês com as suas mais ricas bênçãos e que haja, em todo o tempo, amor, paz, harmonia, prosperidade, ternura e tantas outras coisas mais de tudo de bom que pode e deve existir numa família. Infelizmente, não tenho grana pra dar um presentão. Mas acho que as minhas palavras representam o que há de mais valoroso em mim, que são os meus pensamentos e sentimentos. E estes eu lhes dedico sem parcimônia. Eu poderia limitar essa homenagem a uma mensagem pessoal entregue apenas para vocês dois. Mas eu quero fazer como a música do Roupa Nova: "Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir...". Eu amo vocês. Um beijo grande e contem sempre comigo. Felicidades.

Frango à la carte.

Você não precisa saber inglês ou qualquer outra língua além do português para entender o que este vídeo retrata. É triste constatar que, a cada dia, cerca de 25.000 pessoas morrem de fome ao redor do mundo. São mais de 1.000 por hora e quase 110 por minuto, em média. Pense nisso. Quanta comida você desperdiçou nas suas refeições hoje? Descubra o que fazer para ajudar a salvar vidas.


Acesse o site da FAO e saiba mais sobre o problema da fome ao redor do mundo e o que fazer para ajudar.

Sobre o inimigo.

Caramba, como se fala no diabo! Fico impressionado como ele se tornou necessário. O diabo suga a fé, derruba crente, se infiltra em poderosas redes de televisão, envia pragas, fura pneu de carro, provoca terremotos, conhece os limites dos municípios e domina territórios. Compete e ganha de Deus. É diabo para cá e para lá o tempo todo.

Se alguém está triste, advinha quem mandou a tristeza. Se alguém duvida, advinha quem mandou a dúvida. Se alguém adoece, advinha quem mandou a enfermidade. Arre! Chega! Será que ninguém vai assumir o que faz? Fica fácil culpá-lo já que o mundo inteiro está controlado, guiado, dominado, manipulado e organizado por Satã. Mas o Bicho merece o estatus de espantalho, Judas, bode expiatório? Até quando os humanos vão projetar nele suas mazelas?

Dá para compreender tanta importância. Como se levantaria dinheiro nas igrejas se o Capeta não fosse a estrela do show da fé? Como televangelistas inculcariam pavor nas pessoas se o Coisa-Ruim não fosse tão medonho? Como as poderosas multinacionais da fé subsidiariam seus projetos se o Demo não adquirisse tanta força? Confesso. Tenho medo de uma religião em que o mal se torna o pivô da espiritualidade. Fico apreensivo com uma fé que não pode prescindir de ameaças e arredio com uma ética constrangida pela possibilidade de Satanás ter direitos legais para arrasar as pessoas que erram.

Não discuto a sua existência. Fico apenas suspeitoso com tanta badalação. Eu já não gostava dele, agora não aguento mais ouvir falar na Peste. Por mim, Belzebu não receberia nenhum jabá. Eu não permito que ele dê o tom do meu culto a Deus; não aceito que seja a minha motivação para agir. Enfim, não deixo que ele tome o lugar de Jesus.

Soli Deo Gloria


Ricardo Gondim ( www.ricardogondim.com.br )

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Oferta.

Assisto entristecido a iniciativa da justiça brasileira de investigar líderes da Universal por lavagem de dinheiro, entre outras acusações. Entristecido por quê? Porque é uma vergonha. Porque somos jogados todos no mesmo saco. Porque é injusto que todos sejamos vistos com desconfiança por conta dos erros de alguns. Isso me entristece. Creio que essa investigação seja necessária. Os indícios de enriquecimento ilícito dos líderes dessa denominação são muitos e ninguém pode ficar à margem da lei.

O mais triste dessa história toda é saber que não só na IURD, mas em muitas outras denominações adeptas da teologia da prosperidade e da confissão positiva, milhões de pessoas continuam sendo enganadas com uma mensagem que enfatiza uma espécie de barganha com Deus. Pessoas que ainda não conseguiram enxergar que a melhor oferta que podemos oferecer ao Senhor é a nossa própria vida. E isso precisa ser feito para glorificar e exaltar o nome do nosso Deus, principalmente, pelo que Ele é. Já essas heresias estimulam as pessoas a buscarem ao Pai pelo que Ele faz, pura e simplesmente. Dessa forma, Deus é enxergado como um mordomo, um gênio da lâmpada. Alguém que está sempre pronto a satisfazer os nossos caprichos. Isso é muito triste e revoltante.

Uma amiga me enviou esse vídeo. Compartilho com vocês por entender que a letra dessa música do Third Day reflete bem o que a Bíblia declara acerca daquilo que Deus espera de nós.

Que posso eu oferecer a Deus, o SENHOR, por tudo de bom que ele me tem dado? Salmos 116.12. Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele. Romanos 12.1-2. Não deixe de assistir.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A pobreza é uma maldição.

Missionário que treina obreiros para atuar em favelas defende que riqueza e dízimos devem ser usados para socorrer carentes.

Com um jeito simples, fala mansa, sorriso tímido e olhar pacato, Viv Grigg facilmente passaria despercebido, não fosse pela notória aparência de estrangeiro. Mas por trás de seu temperamento tranquilo e comedido, este neozelandês de 58 anos faz um trabalho de gigante. Oriundo de uma família de posses, decidiu abrir mão dos confortos da vida abastada para viver em favelas miseráveis de países pobres e levar o Evangelho de Cristo aos mais necessitados. Munido de conhecimentos adquiridos em seu mestrado e doutorado em teologia, seguiu o que entende ser o exemplo de Jesus na encarnação: deixou sua realidade para viver o dia a dia dos carentes.

Grigg veio ao Brasil para compartilhar sua visão com os cristãos do país. Trata-se de uma filosofia de ação que ele batizou de “avivamento transformador”. Seu objetivo é treinar uma tropa de missionários urbanos locais para se unir a um exército internacional disposto a entrar nas favelas, mesclar-se à comunidade a compartilhar as boas novas de salvação com cores econômicas, sociais e políticas. Já há muita gente fazendo isso, por certo; mas Grigg enfatiza a necessidade de treinamento para que pastores e missionários urbanos possam de fato promover transformação social através do Evangelho. Ele coordena a Urban Leadership Foundation (www.urbanleaders.org, por enquanto apenas em inglês), entidade que é a base do projeto.

Mas esse batista de berço tem uma razão a mais para vir ao Brasil: ele é casado há vinte anos com a missionária brasileira Ieda, da Igreja Metodista Livre, com quem tem três filhos. Por isso, sua relação com o país é especial. “Quero encontrar cinco mil brasileiros que aceitem esse desafio”, anuncia. Autor de O grito pelos pobres e Servos entre os pobres (Ultimato), que está em sua segunda edição, Grigg tem uma visão bem própria acerca da teologia da prosperidade, riqueza e mutualidade. “Não é pecado ser rico, desde que se viva com simplicidade e se ajude os outros”, pontifica. No seu entender, e ao contrário do que boa parte da itelligentzia prega, programas governamentais que normalmente são acusados de assistencialismo podem ser boas iniciativas. Durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, Viv Grigg recebeu a reportagem de CRISTIANISMO HOJE para esta entrevista exclusiva nas dependências do Seminário Teológico Betel, que colaborou no agendamento do encontro.

CRISTIANISMO HOJE – A Igreja Evangélica brasileira é hoje muito influenciada pela teologia da prosperidade. O pobre realmente precisa de promessas materiais para seguir a Cristo?

VIV GRIGG – Sim, precisa. Mas isso não tem necessariamente a ver com a teologia da prosperidade. Quando a pessoa se converte, imediatamente ela ora e Deus começa a responder suas orações. A conversão a leva a integrar-se a uma comunidade de fé, que também é uma comunidade econômica, na medida em que todos ali se ajudam. Então, o indivíduo começa a abandonar determinados pecados – alcoolismo, dependência de drogas, violência doméstica… Quando essas coisas mudam, a situação econômica da família começa a se transformar, e essas são graças imediatas da conversão. Apesar das críticas que sofre, o pentecostalismo gerou um grande impacto: a vida das pessoas mudou, o senso de comunidade promoveu benefícios econômicos resultantes de uma ajuda mútua e seus participantes desenvolveram um senso de identidade. Isso é parte das bênçãos de Deus. O Senhor quer que nós tenhamos o suficiente para viver. Essa parte da doutrina é correta, bíblica e muito boa para os pobres. No entanto, isso não inclui mansões, carros de luxo e um estilo de vida esbanjador.

(clique aqui e continue lendo esta entrevista no site da revista Cristianismo Hoje ).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Visão Mundial. Mude uma história.

Mais uma do Jasiel.


Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Confira outras charges do Jasiel clicando aqui.

Podemos acreditar nas fontes oficias de informação?

É...

Se a gente não grita, eles não informam nada. E, ainda assim, quem garante que essas informações sejam verdadeiras? Creio que não podemos ser tão inocentes a ponto de acreditar piamente no que as autoridades dizem.

Considerando que ninguém mais está falando sobre a dengue, tuberculose e outras doenças que há muito já deveriam ter sido erradicadas do nosso país, não é de duvidar que o governo federal, através do Ministério da Saúde, também queira minimizar o alcance desta nova gripe, sonegando informações à população. Creio que o número de mortos por conta desta doença seja, pelo menos, três vezes maior do que o divulgado oficialmente.

Portanto, é bom que fiquemos atentos. Estamos em véspera de ano eleitoral. O governo petista não medirá esforços para permanecer no poder. Vão tentar de tudo para vender a imagem de um país próspero, justo e que oferece igualdade de condições para todos. E sabemos que não é bem assim. Um país como o Brasil não deveria ter gente morrendo de fome e por falta de atendimento médico adequado. Mas é o que mais acontece. É por isso que eu insisto: qualquer informação é melhor do nenhuma, já que não dá para confiar nas fontes oficiais.

Este é o link do comunicado oficial que a UNIMED de Curitiba divulgou acerca do e-mail que está circulando pelo país em que se cogita a hipótese da sonegação de informações por parte das autoridades: http://www.unimed.com.br/pct/index.jsp?cd_canal=51224&cd_secao=51197&cd_materia=289363 .

Este é o link do comunicado oficial que o Hospital das Clínicas da UFPR divulgou acerca do mesmo e-mail: http://www.hc.ufpr.br/news/detalhe.php?id=5149 .

Leia você mesmo e tire suas conclusões. Pelo sim, pelo não, não custa tomarmos cuidado.

Que Deus nos proteja.

Em Cristo.

Joel.

Eu só posso imaginar.

O pai mais forte do mundo.

Oitenta e cinco vezes Dick Hoyt empurrou seu filho deficiente, Rick, por 42 quilômetros em maratonas. Oitenta vezes ele não só empurrou seu filho os 42 quilômetros em uma cadeira de rodas, mas também o rebocou por 4 quilômetros em um barquinho enquanto nadava e pedalou 180 quilômetros com ele sentado em um banco no guidão da bicicleta -- tudo isso em um mesmo dia.

Dick também o levou em corridas de esqui, escalou montanhas com ele às costas e chegou a atravessar os Estados Unidos rebocando-o com uma bicicleta. E o que Rick fez por seu pai? Não muito -- exceto salvar sua vida.

Esta história de amor começou em Winchester, nos EUA, há 43 anos quando Rick foi estrangulado pelo cordão umbilical durante o parto, ficando com uma lesão cerebral e incapacitado de controlar os membros do corpo.

-- Ele irá vegetar pelo resto da vida -- disse o médico para Dick e sua esposa Judy quando Rick tinha nove meses. -- Vocês devem interná-lo em uma instituição.

Mas o casal não acreditou. Eles repararam como os olhos de Rick seguiam os dois pelo quarto. Quando Rick fez 11 anos eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.

(continue lendo essa história no blog Quero contar... . Mas antes, veja a reportagem que o Fantástico fez sobre o Team Hoyt).





terça-feira, 4 de agosto de 2009

Carta Aberta de Um Jovem Pastor.

Agradeço a todos os que continuam em oração pela minha vida. Sei do carinho que todos têm por mim e do desejo que têm de que tenhamos um ministério abençoado. Esse também é o meu desejo e é para isso que venho trabalhando desde que assumi a responsabilidade que o Senhor me deu de pastorear parte do seu rebanho. Entretanto, para que isso aconteça, é necessária a colaboração e a participação efetiva de todos.

Infelizmente, temos contado com um número cada vez menor de pessoas nas nossas celebrações. Muitos dos que, no início, manifestaram o desejo de me apoiar e servir ao Senhor neste rebanho, hoje sequer aparecem. Outros, quando procurados, alegam uma série de dificuldades para justificar suas ausências.

Sei que todos enfrentam lutas. Todos têm as suas ocupações. Mas tenho percebido que há um grupo que, mesmo enfrentando as mesmas lutas e estando tão ocupados quanto os demais, estão sempre aqui e são os aqueles que têm segurado as pontas deste trabalho. E as perguntas que me faço são: Por que alguns poucos se dedicam tanto e muitos têm se dedicado tão pouco? Qual é a razão para esse esvaziamento nos cultos de domingo, tanto EBD quanto à noite? Por que algumas pessoas simplesmente desistiram de participar das reuniões de meio de semana? O quê tem levado irmãos, membros e congregados, a não participar das celebrações?

Já entendi que boa parte da responsabilidade por tudo o que está acontecendo recai sobre mim. Reconheço que a minha forma de pastorear (ora centralizando funções, ora delegando sem o devido acompanhamento) está errada. Ainda persiste um foco de reclamação quanto à exposição da Palavra, no que se refere à clareza e ao tempo usado para tanto. Sei que preciso me dedicar mais na oração, na visitação e na busca por desenvolver uma comunhão verdadeira com os irmãos. Sei que tenho falhado no treinamento de líderes e em questões administrativas. Por todas essas falhas peço o perdão de cada um de vocês. Tenho me reunido com alguns líderes da igreja e são estes que têm me ajudado a enxergar estas falhas. Falhas que têm comprometido o meu ministério e, pior, o desenvolvimento e a permanência de algumas pessoas entre nós. Lamento muito por isso. Tenho me colocado diante de Deus e buscado Dele uma direção quanto ao que preciso fazer. Sugiro que vocês tenham a mesma disposição.

Peço que continuem a orar por mim. Peço que me ajudem a identificar as falhas que não citei nesta carta e que, porventura, possam ainda estar incomodando. Conto com vocês. Deus conta conosco.

Em Cristo.

Jovem Pastor.